LITERATURA INFANTOJUVENIL


12 MARÇO DIA DO BIBLIOTECÁRIO: PARABÉNS À TODOS, MAS EM ESPECIAL ÀQUELES QUE MEDEIAM LEITURA PARA OS ADOLESCENTES, UM PÚBLICO ATIVO E INQUIETO

Há tempos tenho alertado que as crianças (educação infantil e ensino fundamental) são as mais beneficiadas pelas mediações de leitura, talvez isso seja porque as crianças nos recebem com maior naturalidade, e assim, fica mais fácil o convívio. Isso nos faz deixar os adolescentes um pouco de lado.

 

No entanto, há vários bibliotecários a serem copiados aqui citarei apenas alguns que admiro muito e que têm desenvolvido ações enriquecedoras com esse público, são eles: Lucirene Lanzi (em Marília), Marcos Prado (em Ourinhos) e Fernanda Mecking (em Maringá).

 

O trabalho do Marcos eu fui conhecendo aos poucos, pois juntos íamos de Kombi para o distrito de Paiquerê coordenar um projeto de extensão do curso de Biblioteconomia da Universidade Estadual de Londrina denominado Clube de Leitura de Paiquerê. Hoje ele é bibliotecário da Unesp de Ourinhos e mestrando em Ciência da Informação na Unesp de Marília. É responsável por uma biblioteca subsidiada pelo ator Antonio Fagundes que está aberta a toda comunidade de Ourinhos.

 

A Lucirene Lanzi desenvolveu nos últimos anos um trabalho híper dinâmico numa escola particular em Marília que rendeu uma dissertação de mestrado realizada na Unesp de Marília e cujo título é “Apropriação das tecnologias de informação comunicação em bibliotecas escolares: em busca de um espaço dinâmico.” Hoje ela é doutoranda também na Unesp de Marília.

 

Fernanda Mecking é bibliotecária do Sistema de Bibliotecas de Maringá com passagem em bibliotecas infantojuvenis em São Paulo. Atualmente ela é mestranda em Ciência da Informação na Universidade Estadual de Londrina. Por estar mais perto, pois semanalmente está em Londrina, optei por realizar uma entrevista com ela, pedindo que narrasse um pouco de suas experiências com adolescentes mediando leitura.

 

Fica aqui uma homenagem a todos aqueles que se lançam no desafio de trabalhar com essa faixa etária que muitas vezes só recebem críticas e desestímulos!

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Sueli: Quanto tempo você é formada em Biblioteconomia?

 

Fernanda: Há 27 anos

 

Sueli: Sempre trabalhou em biblioteca pública?

 

Fernanda: Não. Trabalhei um ano na biblioteca da Escola Politécnica da USP.

 

Sueli: Desde quando desenvolve projetos de leitura?

 

Fernanda: Desde 1991, quando fui trabalhar na biblioteca infantojuvenil de Itaquera, SP.

 

Sueli: Tenho maior facilidade em trabalhar com as crianças e você qual faixa de idade tem mais afinidade?

 

Fernanda: Sempre gostei de trabalhar com crianças também, mas sempre gostei de adolescentes – eles são um grande desafio. Vê bem, a academia nos forma para trabalhar com “usuário”, criatura sem rosto e personalidade. Não nos prepara para trabalhar com crianças, adolescentes, terceira idade, deficientes etc. Como lidar com estas pessoas? Tá, eu faço um estudo de usuários e... Como lidar com crianças que moram em cortiços e favelas (já tive estas experiências)? Também trabalhei com um grupo de terceira idade – neste caso com acompanhamento de assistente social e psicóloga.

 

SUELI: Como conduzir uma mediação sendo os adolescentes tão agitados?

 

FERNANDA: Em primeiro lugar, temos que nos despojar o máximo possível da “autoridade”, temos que falar a mesma linguagem que eles, temos que surpreendê-los também (como sou uma pessoa com gosto pelo extravagante, pintei meu cabelo de azul e eles amaram – ficaram mais acessíveis – claro que só fiz isto porque eu gosto deste tipo de coisa). É interessante trabalharmos com estagiários, porque a faixa etária é mais próxima da deles. Trabalhei um tempo assim. Treinava os estagiários, combinávamos as atividades juntos e eles coordenavam. Eu ficava na observação para ir, se preciso, ajustando as ações. O resultado foi muito bom. Em 2007 criei o Clubeteen de Leitura. Como é difícil atrair a garotada para a biblioteca, resolvi começar pelo livro Harry Potter (não tinham sido lançados todos os livros no Brasil ainda). Foi um sucesso. No entanto, quando quisemos mudar de livro eles não aceitaram. Nossa proposta era trabalhar apenas 3 meses com os livros da série, no entanto eles quiseram trabalhar com a série toda. O que mais me surpreendeu foi a vontade deles de “viver a história”. Minha equipe e eu tivemos a ideia de dividir os participantes em grupos e fazermos uma espécie de competição (como em Hogwarts). Para dividi-los, utilizamos o chapéu Seletor (com direito a trilha sonora ao fundo igual ao do filme). Confesso que quando pensei no chapéu Seletor, fiquei com medo da reação deles, mas resolvi arriscar. Eles amaram! Pediram para ter aulas, como em Hogwarts! Fala sério, pensei! Eles mergulharam de cabeça naquele mundo. Mais tarde li que uma escola inglesa utilizou deste recurso para sair do último lugar na classificação das escolas. Parece que, inclusive, todos iam vestidos de bruxos! E esta escola alcançou o primeiro lugar no ano seguinte. Acho que há algo aí para refletirmos sobre os jovens. No ano seguinte, conversamos com eles para escolher o rumo do Clubeteen. Eles não queriam sair daquele mundo. Conversando com a secretária de cultura que tinha em seu currículo mestrado em formação do leitor com experiência em aula de teatro (ela trabalhava os textos clássicos) para adolescentes, resolvemos no ano seguinte trabalhar com teatro (gregos e Shakespeare). A ideia era que eles lessem e discutíssemos, continuando com jogos e brincadeiras (eles não abriam mão disto). Foi um desastre porque a secretaria não comprava os livros no tempo certo para leitura. Infelizmente, acabei optando por desistir do projeto, até para tentar pressionar uma compra significativa de livros para o projeto.

 

 

Sueli: Que tipo de atividade, você costuma realizar. Pode descrever algumas?

 

Fernanda: Horas da história, oficinas diversas, encontros com escritor, oficina de quadrinhos (objetivo era mediar a leitura de quadrinhos – dei esta oficina para cerca de 600 pessoas entre crianças, jovens e professoras). O melhor projeto foi sem dúvida o Rua da Cultura com objetivo de estimular a produção cultural, a partir do resgate e divulgação das expressões culturais já existentes na comunidade atendida pela Biblioteca Pública Municipal Profª Maria Aparecida Cunha Soares (diferentes leituras). A periodicidade era mensal, sendo o foco as áreas: música, teatro, dança, literatura, artes plásticas, folclore, artesanato e memória. Para avaliar fazíamos reuniões em cada sexta-feira posterior a Rua da Cultura, às 19 horas, na Biblioteca. A reunião era aberta à comunidade e artistas. Tinha por objetivo não apenas avaliar a edição anterior, mas programar a próxima. Porém ocorreu o seguinte entrave: apesar de ser considerado um projeto “modelo a ser seguido”, houve pouco apoio da administração. Eles queriam que eu realizasse o projeto em vários bairros, algo que eu recusei, porque o objetivo maior era agregar comunidade e biblioteca – o que foi alcançado. O interessante é que aquela administração não se dispôs a fazer um projeto semelhante em outros bairros. No projeto da biblioteca, a comunidade era participante e não espectadora (o que não aconteceria se fosse itinerante!). A comunidade tinha orgulho do projeto. Ouvi relatos de pessoas falando com orgulho que a Rua da Cultura só acontecia no seu bairro. O meu maior “presente” foi quando uma adolescente que estava se apresentando, antes de começar a cantar deu um depoimento, dizendo que ela antes tinha vergonha do bairro onde morava, mas que com a Rua da Cultura ela passou a ter orgulho.

 

Sueli: Nunca trabalhei em uma biblioteca gerida por uma Prefeitura Municipal, mas penso que algumas situações são difíceis de contornar...

 

Fernanda: Muito difíceis. Em nenhuma outra repartição pública o peso da “política” é tão fortemente sentido, principalmente nas cidades do interior. Graças a Deus, algumas leis vieram (ou começaram a ser postas em prática) para acabar com alguns desmandos. Quando cheguei em Maringá, entre outras informações, eu deveria informar qual minha seção eleitoral! Outro problema que ainda ocorre, acho que em todo o país, são os cargos de confiança. Definitivamente as pessoas não poderiam ser colocadas em funções técnicas, sem a devida qualificação. Fica muito difícil conversar com alguém que não é da área, por mais boa vontade que a pessoa tenha.

 

Sueli: Podem participar alunos tanto de escolas públicas quanto de escolas particulares?

 

Fernanda: Sim, claro. A biblioteca é pública, não podemos e não fazemos distinção entre as pessoas. Este é, inclusive, um dos ditames da Unesco sobre as bibliotecas públicas. As escolas particulares participam e procuram as bibliotecas públicas com bastante frequência. Teve um ano que trabalhei no setor infantojuvenil de uma das bibliotecas, com problema de baixo movimento devido a uma série de fatores. Enviamos correspondência para todas as escolas próximas e as que não contavam com uma biblioteca próxima, falando de nossos serviços e convidando para um Bibliotur e contação de história. O Bibliotur é um projeto que ocorre, normalmente, no início do ano letivo e é dedicado às turmas de 1ª a 4ª séries. Sendo seus objetivos: incentivar a frequência e gosto pela Biblioteca; orientar quanto ao uso da Biblioteca; divulgar o acervo disponível; conscientizar sobre a importância e meios de conservar o acervo; informar quanto ao empréstimo do acervo bibliográfico; divulgar os serviços prestados pela Biblioteca; incentivar o empréstimo de livros e gibis; incentivar o gosto pela leitura. Muitas escolas particulares atenderam ao convite, enviando todas as turmas do ensino fundamental até o 4º. ano. As escolas públicas enfrentavam problemas de transporte. Outro projeto que movimenta a biblioteca é o Férias na Biblioteca que tem como objetivos: atrair as crianças para a biblioteca; incentivar o gosto pela leitura; promover a socialização entre as crianças; dar condições de autoexpressão (percebe-se que muitas crianças não são estimuladas a se expressarem. Na biblioteca, nas atividades com crianças e jovens temos uma leizinha: respeitar o que o outro fala e pensa - além disso, incentivamos que todas falem e que as demais escutem); incentivar a desinibição e a experiência de coisas novas; dar oportunidade para o encontro de diversidade de ambiente e de modos de ver e sentir a vida; promover a produção cultural.

 

Sueli: Que tipo de atividades vocês oferecem?

 

Fernanda: As principais são: exposições, oficinas, jogos, horas da história, apresentações artísticas etc.

 

Sueli: Quando fui bibliotecária no SESC, coordenadora cultural da Livraria Maluquinha e membro da Ong Mundoquelê sonhava e realizava uma ação que ainda considero fundamental para a formação do leitor – os encontros com escritores. Sei que você também trabalhava nesse sentido. Estou certa?

 

Fernanda: Está. Mas o encontro com o escritor há alguns anos não acontece mais por falta de verba. Geralmente ocorria próximo ao Dia Nacional do Livro Infantil, quando as cinco bibliotecas do Sistema, desenvolviam o seguinte trabalho: montavam exposição sobre o autor e sua obra; recebiam turmas de escolas interessadas, apresentavam os livros do autor e sua biografia; realizavam hora da história de um dos seus livros e o resultado dessa atividade ficava exposto num painel para visitação do autor; apresentavam para o autor os seus textos (por meio de teatro, declamação de poemas etc.).

 

Sueli: Isso marca a vida da gente que é adulto, imagine das crianças! Você se lembra de alguns autores que conheceu por causa desse projeto? Aqui em Londrina trouxemos o Ziraldo, Marcos Rey, Almir Correa, Liliana Iacocca, Luis Camargo, Eva Furnari, Glória Kirinus, Rogério Borges, Geni Guimarães, Carlos Chá, Orlando Colli (Maringá), Roberto Gomes, João Donha, J.J. Veiga, Regina Coeli Rennó, Carlos Urbim, Hardy Guedes, Renato Chagas, entre outros que a memória deve ter falhado.

 

Fernanda: Infelizmente não foram muitos (e no momento não me lembro do nome de alguns): Hardy Guedes, Nely Nucci, Tânia Machado (ilustradora).  Gostaria também de falar do Grupo de Contadores de Histórias "Quem quiser que conte outra". Este grupo era formado por estagiários e bibliotecários e ocorria nas bibliotecas municipais de Maringá com o objetivo de apoiar e desenvolver a prática de contar histórias, através da troca de experiências, leitura de textos e de capacitação técnica. As técnicas utilizadas pelos contadores de histórias iam desde a simples narrativa (que não é tão simples assim), até a utilização de formas animadas (objetos, máscaras, fantoches, bonecos etc.), formas estas que permitem a fusão da linguagem verbal e não verbal. Este Projeto foi interrompido em virtude do corte no número de estagiários e com deslocamento de bibliotecárias para a informatização do acervo.

 

Sueli: Infelizmente a descontinuidade é uma praga que ronda as instituições públicas e algumas decisões fogem do nosso controle (desabafo!). Porém o bichinho de carpinteiro está sempre presente em nossas almas.

 

Fernanda: Verdade! Assim quando a verba permite temos apresentações artísticas, com o objetivo de promover o acesso às diferentes formas culturais, enriquecendo não apenas o conhecimento da nossa herança cultural, mas ampliando ao máximo o sentido de leitura, por meio do teatro, dança, música, folguedos populares, artes plásticas etc.

 

Sueli: Penso que esta também é uma forma de construir um significado positivo da biblioteca e, consequentemente, levar o leitor a ter o sentimento de pertença desse espaço que é fundamental na vida do cidadão, mas que muitas vezes é preterido pelos agentes políticos em todos os escalões.

 

Fernanda: Uma forma de propiciar visibilidade as nossas bibliotecas é na medida do possível, sempre comemorar o aniversário delas com apresentações artísticas, oficinas, hora da história e exposição.

 

Sueli: Na atualidade está ocorrendo um esvaziamento numérico de pessoas nas bibliotecas públicas e talvez ela consiga retornar a sua função mais importante e interessante que é de ser um centro cultural e não apenas um espaço de pesquisas escolares. Fale um pouco das suas ideias para formar leitores, entre elas: Kit surpresa, Leitor 5 estrelas.

 

Fernanda: Criei o Kit Surpresa, que são pacotes com três livros, escolhidos pelo pessoal da biblioteca e que o usuário empresta sem ter ideia do que está levando. Começou como experiência, mas foi muito bem aceita pelos usuários, por dois motivos: os pais que passam na biblioteca para emprestar livros para seus filhos, acharam prático e o pacote (lembra um presente) atiça a curiosidade dos pequenos. Já os adultos, pelas conversas que temos com eles, a curiosidade e surpresa são um dos principais motivos, seguido da rapidez (não precisam ficar andando entre as estantes até achar algo que lhes interessa). Não fizemos ainda um estudo sobre isto. Quanto ao Leitor 5 Estrelas: é uma espécie de recompensa aos usuários que entregam seus livros nos prazos estipulados e cuidam dele com o devido carinho, assim recebendo o benefício de levar mais livros emprestado e com maior prazo.

 

Sueli: Lembrei-me agora da Gibilândia, ela ainda existe?

 

Fernanda: Criei a Gibilândia com objetivo de organizar, armazenar e divulgar o acervo sobre e de histórias em quadrinhos (HQ), valorizando essa literatura como uma importante expressão artística. Ela está situada na Biblioteca do Parque das Palmeiras. Ela funciona até hoje e, nesta biblioteca (o mesmo acontece em outras também - mas não em todas) o empréstimo de HQ é o carro-chefe da biblioteca.

 

Sueli: Para finalizar gostaria que abordasse o último projeto idealizado por você, que há anos me mandou uma cópia. Estou falando do Ler é legal!

 

Fernanda: Na verdade é um programa de leitura, que envolve vários projetos Este programa concorreu no Prêmio Viva Leitura de 2012 na categoria 1 – Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, e ficou em 10º. Lugar no Brasil (único da região Sul). Seu objetivo é ampliar e estimular o gosto e o acesso à leitura, através de múltiplas ações socioculturais que incluía estratégias que possibilitassem à população maringaense construir significados e recolher informações a partir do texto escrito. Sua composição foi planejada e realizada em 2006 Tendo como principais ações e projetos: Biblioteca Pública, Muito Prazer: Almeja a melhoria dos espaços das cinco bibliotecas; Agentes de Transformação: A meta é que a equipe se veja como “[...] agentes de transformação, desempenhando um papel de importância político-sócio-cultural na comunidade” (ARANTES, 2006, p. 8). Foram realizadas duas grandes reuniões para discutir o papel de todos, como cada um poderia melhorar ou solucionar problemas do dia a dia etc. Foram organizadas mesas de discussão para que cada grupo levantasse três ou mais problemas e uma possível solução para cada um deles, sem que se contasse com o poder público. A intenção não era eliminar a responsabilidade do governo municipal, mas encontrar saídas criativas para alguns problemas. O resultado das mesas foi frustrante, pois a equipe só encontrava soluções com a ação do governo municipal; Sociedade da Informação: A meta é o acesso da comunidade à tecnologia, bem como informatizar o acervo. Foi feito um projeto para o Rotary Club Maringá e as Bibliotecas ganharam o que foi chamado de Cyber Biblioteca. As bibliotecas de bairro ganharam 2 computadores novos, uma impressora multifuncional, mesas, cadeiras, placa de sinalização e máquina fotográfica digital. A do Centro ganhou o mesmo com mais 4 computadores. Quanto a informatização do acervo, depois de muitos tropeços e inconsistências, está muito adiantada. O atual software utilizado deverá ser trocado e o serviço ficará mais ágil ainda; Grupo de Contadores de histórias “...Quem Quiser Que Conte Outra”: A intenção era retomar o Grupo criado em 1994 mas não foi possível, por falta de pessoal; Bibliotur: Visitas orientadas para que crianças e jovens conhecessem a biblioteca, seu funcionamento, seus serviços; Pontos de Leitura: Serviço de caixas-estante, infelizmente não foi implantado; Clubes de Leitura: Tem o propósito de incentivar a reflexão, a discussão e a troca de ideias a partir da leitura de um livro. Foram criados três tipos de Clube: Clubinho de Leitura (crianças até 10 anos); Clubeteen de Leitura (jovens de 11 a 15 anos) e o Clube – apelidado carinhosamente de Clubão (pessoas a partir de 16 anos). Destes, só estão ativos o Clubinho e o “Clubão”. O Clubeteen fez muito sucesso enquanto o livro lido foi Harry Potter.

 

Sueli: Obrigada Fernanda e Parabéns a todos os bibliotecários, em especial, àqueles que trabalham mediando leitura!

 

 

Sugestões de Leitura:

 

ARANTES, Fernanda Mecking. Ler é legal!!!. Maringá: Biblioteca Pública de Maringá, 2006.

 

PRÊMIO VIVALEITURA 2012: categoria 1 finalistas. Disponível em: . Acesso em: 28 fev.2013.


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SUELI BORTOLIN

Doutora e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP/ Marília. Professora do Departamento de Ciências da Informação do CECA/UEL - Ex-Presidente e Ex-Secretária da ONG Mundoquelê.