AO PÉ DA ESTANTE... NA ÍNDIA
Caro leitor, nesta pequena coluna não pretendo fazer crítica literária, resenha de livros, nem me preocupar com estilo ou gênero, ou mesmo com grandes ou pequenos autores, clássicos ou modernos.
Trata-se de escolhas aleatórias sobre autores apreciados pela colunista, que possam levar a interesses de leitura, tão diversificados e coloridos como uma capela brâmane.
Sabe-se também que leituras dependem de contextos e humores pessoais: hoje o dia pede tal autor, mas o dia seguinte requer algo exatamente contrário. Espera-se que alguns comentários encontrem seu leitor.
Para começar, escolhi um detetive indiano - Vish Puri. Ele foi criado pelo autor britânico Tarquin Hall, que divide o tempo entre Londres e Delhi. Já existem quatro histórias com este delicioso detetive, homem simples mas perspicaz, cujas decisões nos envolvem de imediato.
Até agora, somente duas de suas aventuras foram traduzidas para o português (Editora Record): O caso da criada desaparecida e O caso do homem que morreu rindo. São leituras divertidas, próprias a um dia meio “down”, e que nos levam a uma Índia desconhecida e fascinante, surpreendente aos ocidentais em seu modo de pensar.
No primeiro caso, Ajay Kasliwal é acusado de assassinar sua empregada doméstica, segundo ele desaparecida de um dia para o outro. Para inocentar o culpado, Vish Puri terá "apenas" que encontrar a moça, em meio a mais de um bilhão de habitantes.
No caso seguinte, um estranho assassinato no Clube do Riso desperta alvoroço em Nova Delhi, e chama a atenção de Vish Puri pelo inusitado toque sobrenatural.
Acredite, vai valer a pena navegar por este mundo tão diferente!