PRIMEIRA BIBLIOTECA PÚBLICA ROMANA
(...) é um fato que a primeira biblioteca pública romana, planejada por Júlio César, tornou-se realidade quando ele foi assassinado em 15 de março de 44 a. C.
Pelo que se sabe, Marco Terêncio Varrão foi escolhido por Júlio César para abrir essa biblioteca pública. Autores como Quintiliano consideravam Varrão “o mais erudito dos romanos”. Escreveu 74 livros em 620 rolos de papiro, sobre diferentes temas. Quase nada restou. Um dos textos perdidos se intitulava Sobre as bibliotecas e é um dos precedentes mais antigos em torno do tema. Lamentavelmente, o assassinato de Júlio César não permitiu a criação da biblioteca e quando Varrão morreu, em 43 a. C., todos seus livros foram saqueados e alguns destruídos.
O historiador Asínio Polião (crítico de Júlio César) foi ironicamente quem criou essa biblioteca: “[...] Polião foi o primeiro a abrir em Roma uma biblioteca pública, constituída por livros gregos e latinos; as imagens de muitos escritores apareciam expostas no átrio, adornando com a maior magnificência com obras pocedentes dos botins [...].” (p.99).