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A SEMÂNTICA DO PALAVRÃO


O emprego da palavra "chaninha" em material didático de escolas no Rio de Janeiro está dando o que falar. Segundo a coluna do Ancelmo Gois, no jornal O Globo, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) declarou guerra ao material. Para o Instituto Alfa e Beto de Brasília, responsável pelo kit distribuído às escolas, o diminutivo carinhoso é apenas um regionalismo para "chinelo". O sindicado, por sua vez, vê no termo um sinônimo obsceno para designar o órgão sexual feminino. A palavra não consta no dicionário Aurélio nem no Houaiss.

O Sepe não conseguiu uma cópia da cartilha com a palavra em questão, mas o texto era assim: "Minha chaninha cheira mal. Cheira a chulé". Não bastasse o desacordo em torno do significado da palavra, o sindicato aponta outros erros pedagógicos no kit elaborado pelo instituto brasiliense.


Fonte: Língua Portuguesa, v.4, n.55, p.9, maio. 2010

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OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JÚNIOR

Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação da UFCA- Cariri - Mantenedor do Site.