GERAL


UMA LEI PARA INIBIR ASSÉDIO NAS UNIVERSIDADES


O Senado do Chile aprovou em 20 de agosto [2019] um projeto de lei com o intuito de forçar as universidades apoiadas pelo Estado a criar um protocolo detalhado sobre como lidar com denúncias de assédio sexual, especialmente aquelas que envolvem estudantes e alunos de pós-graduação que não fazem parte do quadro de funcionários dessas instituições. O projeto, que ainda precisa ser ratificado pelos deputados chilenos no próximo ano antes de entrar em vigor, enfatiza a necessidade de as universidades adotarem uma definição concreta do que é assédio e estabelecerem punições duras para os assediadores. Até mesmo a possibilidade de corte de verbas públicas para as universidades que não implementarem medidas nesse sentido faz parte está iniciativa. O projeto de lei atende a um pedido de uma associação de pesquisadoras do país que trabalha em prol da igualdade de gênero nas universidades chilenas. Um estudo feito em 2017 pela Comisión Nacional de Investigación Científica y Tecnológica (Conicyt), agência nacional de fomento à pesquisa, indicou que 41% das pesquisadoras e 39% das estudantes entrevistadas haviam recebido elogios com cotação sexual em ambiente acadêmico. 


Fonte: Pesquisa FAPESP, ano 20, n. 283, p. 17, set. 2019

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OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JÚNIOR

Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação da UFCA- Cariri - Mantenedor do Site.