GERAL


IBOPE PROJETA CONSUMO DE R$ 7,18 BI COM LIVROS


Estudo aponta o grande filão do mercado editorial está na classe C

 

Pesquisa Ibope projeta que o brasileiro deve gastar R$ 7,18 bilhões em livros e publicações impressas neste ano. De acordo com o estudo, o sudeste é o mercado com maior potencial: a região, sozinha, deve responder por 57,9% das vendas em todo o país em 2011, com gasto médio de R$ 55,08 por habitante. Em segundo lugar no potencial de vendas, mas bem atrás do sudeste, está a região sul, com 15,28% da comercialização de livros e impressos, com consumo per capita de R$ 46,70.

 

De acordo com o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os sete estados destas duas regiões estão entre os dez mais alfabetizados do país. A pesquisa inclui todos os tipos de livro, inclusive os didáticos. É a primeira vez que o levantamento é realizado, por isso não há base de comparação.

 

De acordo com a pesquisa Ibope, o potencial de consumo de livros e publicações impressas no sudeste em 2011 é de R$ 4,16 bilhões, enquanto no sul é de R$ 1,1 bilhão. O nordeste aparece como terceiro maior mercado, com potencial de R$ 1,03 bilhão e consumo per capita de R$ 26,34, seguido pelas regiões centro-oeste, com potencial de R$ 560 milhões e gasto médio de R$ 44,33 por habitante e norte, com potencial de R$ 330 milhões e consumo per capita de R$ 27,43.

 

O Ibope aponta que na classe B está o grande filão do mercado editorial. Mais da metade, ou 51,97% dos consumidores de livros e impressos em 2011 está nessa faixa, que corresponde a 23,51% dos domicílios do país. Isso significa, conforme a pesquisa, um potencial de consumo de R$ 3,73 bilhões. A classe A deve gastar até R$ 1,52 bilhão (21,15%). O estudo afirma que juntas, as classes A e B são responsáveis por 73,12% dos gastos com livros. A classe C, que se expandiu nos últimos anos com o crescimento econômico do Brasil, deve ser responsável por R$ 1,65 bilhão de vendas (22,94% do potencial de consumo).

 

O diretor de Geonegócios do Ibope Inteligência, Antônio Carlos Ruótolo, disse no site da instituição que o grande desafio do setor editorial é fazer o livro crescer na classe C, que já consome informações pela internet, mas não investe tanto em livros. As editoras devem arrecadar com as classes D e E R$ 280 milhões em livros, o que corresponderá a 3,93% das vendas em 2011.


Fonte: Clique Aqui
Divulgado por Rosalvio Sartortt - Enviado para "bibliotecarios" em 06/07/2011

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OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JÚNIOR

Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação da UFCA- Cariri - Mantenedor do Site.