BIBLIOCANTOS


CARCARÁ/BIBLIOTECA

Carcará

Composição: João Do Vale & José Cândido

 

Ouvir Carcará

Não encontrámos nada

Carcará

Lá no sertão

É um bicho que avoa que nem avião

É um pássaro malvado

Tem o bico volteado que nem gavião

Carcará

Quando vê roça queimada

Sai voando, cantando,

Carcará

Vai fazer sua caçada

Carcará come inté cobra queimada

Quando chega o tempo da invernada

O sertão não tem mais roça queimada

Carcará mesmo assim num passa fome

Os burrego que nasce na baixada

Carcará

Pega, mata e come 

Carcará

Num vai morrer de fome

Carcará

Mais coragem do que homem

Carcará

Pega, mata e come

Carcará é malvado, é valentão

É a águia de lá do meu sertão

Os burrego novinho num pode andá

Ele puxa o umbigo inté matá

Carcará

Pega, mata e come

Carcará

Num vai morrer de fome

Carcará

Mais coragem do que homem

Carcará

Biblioteca

Versão: Fernando Modesto


Ir a Biblioteca

Mansão da gente antenada

Biblioteca

Lá é informação

É um nicho que transforma qualquer cidadão

É um amparo claro

Tem o público lateado da boa documentação

Biblioteca

Lendo se fica informada

Sai sabendo, pensando,

Biblioteca

Vai atender toda moçada

Biblioteca atende até cabra abestada

Atuando em tempo da fake danada

O cidadão não tem mais certeza da 

palavra

Biblioteca espaço assim de dado que passa 

renome

Os metadados de fonte indexada

Biblioteca

Entra, consulta e descobre

Biblioteca

Buscai pelo sobrenome

Biblioteca

Mais ancoragem para que se informem

Biblioteca

Entra, consulta e descobre

Biblioteca é espaço, é transformação

É a guia de todo cidadão

Com metadados descritivos não dá pra errar

Ela busca o artigo até encontrar

Biblioteca

Entra, consulta e descobre

Biblioteca

Buscai pelo sobrenome

Biblioteca

Mais ancoragem para que se informem

Biblioteca

Autor: Fernando Modesto

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FERNANDO MODESTO

Bibliotecário e Mestre pela PUC-Campinas, Doutor em Comunicações pela ECA/USP e Professor do departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP.