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SÉRIE: CITAÇÕES - BIBLIOPEGIA ANTROPODÉRMICA

  • Autor não informado
  • Janeiro/2024

“... soube da história de William Burke, condenado por realizar trâmites ilegais de corpos recém-enterrados para as faculdades de medicina inglesas, e que sua pele virou capa e encadernação de livro. Nos anos 1800, aos condenados à morte, a doação involuntária de seus corpos fazia parte da própria sentença: uma espécie de humilhação post mortem. Por vezes, recortes de sua pele cadavérica eram usados para encadernar livros. Essa prática se chama ‘bibliopegia antropodérmica’. A referência mas antiga – datada de 1876 – ao termo ‘bibliopegia’ está no Oxford English Dictionary. A expressão ‘bibliopegia antropodérmica’ tem sido usada pelo menos desde o artigo de Lawrence S. Thompson sobre o assunto, publicado em 1946. A prática da ‘bibliopegia antropodérmica’ oscilava entre a homenagem póstuma e o erotismo, além de eternizar a lembrança de um julgamento criminal importante.” (p.25-26)

Fonte: Scortecci, João.  Menino tipográfico e outras histórias. São Paulo: Scortecci Editora, 2022.

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OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JÚNIOR

Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação da UFCA- Cariri - Mantenedor do Site.