COMO DANTES
Nem só de pão,
nem só de palco.
Toma teu pão conde-
nada.
Toma tua larva,
toma teu inseto.
O germe nasceu
cão da-
nado.
Aposto no podre
e,
três cabeças,
eu acerto.
Teus olhos
pululam,
mas eu te
quebro os
dentes.
Como
dantes.
Não dê
palmadas
nas minhas costas
que eu o
desconheço.
O porco é poço
e o poço é
preto
e podre.
Teu pão está conde-
nado.
Teu palco morreu.