LITERATURA INFANTOJUVENIL


ERA UMA VEZ...

Era uma vez uma história de verdade, onde tinha uma tia de verdade, que curtia pra valer o seu sobrinho Fernando de sobrenome Spagnuolo. Fernando morava em Londrina e estudava numa Escola chamada Pequeno Polegar, mas o Fernando era grande. Ele tinha 9 anos e tinha uma paixão...

Fernando era maluquinho por livros, lia todos os livros que caíam em suas mãos (os que não caíam ele pegava).

Essa tia, que era muito especial, leu na Folha de Londrina sobre o livro Eu e a minha luneta da Editora Formato e quis comprar o livro para dar de presente ao Fernando. Na livraria a dona não queria vender, pois estava apaixonada pela luneta do livro e tinha comprado só um, pra ela (muito egoísta).

A insistência de Marta fez a dona da livraria ficar curiosa (ela é sempre muito curiosa) e a tia acabou contando que além de ler muito, Fernando escreve coisas incríveis.

- Vou trazê-lo aqui, para você conhecer!

Aí, a história continuou e eu conheci o Fernando. E eu também fiquei fã dele. Virei tia coruja também. Descobri as coisas criativas que ele escreve...

Idéias de Fernando

... uma pequena zebrinha que estava cansada de usar pijama listrado, só preto e branco... resolveu comprar tecido vermelho e outro branco. Foi para a loja comprar uma máquina de costura. Voltou para a floresta e deu uma roupa branca com bolinhas vermelhas para todas as zebras...

Ou

... e caí num planeta com seres bem diferentes! Eles tinham poderes e raios. Um deles com 6 pernas me atingiu com um RP (raio paralisante). Eu fiz amizade com um extraterrestre que estica o pescoço e tem dentes enormes, pés pequenos, coração que brilha, rosto chato e é gorduchinho...

Ou Cenas do cotidiano

Quando Fernando nasceu, ele foi muito bem recebido:

- Toma, filho, a chave da cidade!

No nascimento de sua irmãzinha, ele escreve:

- Quem é essa estranha criatura que quer roubar os meus poderes?

Estímulo constante

Atualmente, no Brasil, muitas inovações e pesquisas estão sendo feitas com o propósito de estimular na criança o prazer em ler, além de despertar o senso crítico e a capacidade para desenvolver o texto.

Esse estímulo, muitas vezes está na disponibilidade de tempo e paciência para ouvir a criança e também num simples afago.

É importante que pais e professores estejam atentos para levar a criança a "falar o mundo", "ler o mundo" e "escrever o mundo".


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SUELI BORTOLIN

Doutora e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP/ Marília. Professora do Departamento de Ciências da Informação do CECA/UEL - Ex-Presidente e Ex-Secretária da ONG Mundoquelê.