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TORONTO: A CIDADE DO NOVO ILUMINISMO NA CATALOGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA – PARTE I

Ao comentar sobre as mudanças na catalogação e, em especial, sobre os princípios internacionais e o modelo entidade-relacionamento, base do FRBR (Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos), observo que elas ocorrem há muito tempo e seguem em contínua transformação. Entretanto, pode-se considerar como marco simbólico da mudança da catalogação tradicional (representada pelo AACR) para um novo conceito catalográfico (manifestada pela RDA), a Internacional Conference on the Principles and Future Development of AACR, realizada na cidade de Toronto (Canadá), em outubro de 1997. 

O evento reuniu especialistas em catalogação bibliográfica e em arquivística de vários países, e os membros do Joint Steering Committee for Revision of AACR (JSC) e o AACR Committee of Principals. Realizou-se na Faculdade de Estudos da Informação, da University of Toronto

Este texto é baseado no relato de Barbara Ann Barnett Tillett, uma das renomadas autoridades internacionais sobre catalogação, e cuja atuação marca as novas práticas e fundamentos catalográficos. De suas observações, se extraiu aspectos como o da abertura, com a manifestação do presidente do JSC, Ralph Manning que solicitou aos participantes se concentrarem sobre a aplicabilidade das regras catalográficas para o futuro, com destaque para as mudanças físicas dos catálogos e das operações catalográficas. 

Nesta linha de tendências, as reflexões iniciaram com a apresentação do modelo lógico para AACR, preconizado por Tom Delsey (National Library of Canada), conhecido pelos estudos sobre modelagem conceitual do universo bibliográfico, que se refletiram no relatório final do Grupo de Estudo da IFLA referente aos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR), em julho de 1997. Delsey recomendou análise sobre a lógica dos princípios e estruturas que sustentam o código de catalogação, por meio do modelo entidade-relacionamento (ou análise orientada a objetos). As tabelas das categorias de materiais, definidas pela forma do suporte, conforme o tipo de obra e a forma da expressão, procurou esclarecer as questões e os problemas inerentes às visões, da época, sobre os conteúdos versus o suporte, bem como as questões de periodicidade. 

Delsey também propôs a reestruturação da parte 1, das regras do AACR2, de acordo com as áreas da ISBD, ao invés da estrutura vigente que misturava os suportes em sobreposição (livros, microformas, arquivos de computador, etc.), e os tipos de expressão (cartográfico, música, etc.), com formas de publicação (periódicos/recursos contínuos). Ele esclareceu, ainda, que as regras do código abordavam a descrição, baseadas em manifestações representadas na parte 1, e do acesso as obras fornecidas pela parte 2 do AACR.

No tema: AACR2 and Catalogue Production Technology: The Relevance of Cataloguing Principles to the Online Environment, Rahmatollah Fattahi (Professor Assistente no Department of Library & Information Studies, Ferdowsi University of Mashhad, Irã), lembrou que os catalogadores haviam se tornados pouco envolvidos com o design e a indexação de catálogos utilizados em bibliotecas. Esta era a grande mudança em relação ao ambiente passado marcado pelos Princípios de Paris, em 1961. Os catálogos online eram parte de um sistema online maior e as suas funções precisavam se expandir para além dos aspectos tradicionais locais. Deviam se posicionar na identificação das entidades e relacionamentos, de forma a esclarecer o que considerar importante no universo bibliográfico. 

Fattahi lamentava os problemas existentes nos catálogos, em relação a indexação e a exibição dos dados bibliográficos, muitas vezes com os nomes corporativos e os títulos longos, truncados. Ele propôs questionar o aspecto opcional dos títulos uniformes (esses títulos poderiam ser mais consistentes na indicação de acesso, incluindo acesso ao autor), e o abandono da regra de três (prática que refletia as restrições do catálogo em fichas, além de ser um insulto às pessoas listadas após o terceiro autor). Na Conferência, Fattahi detalhou as suas ideias de usar um 'super registro' no catálogo local, para melhorar a posição dos dados bibliográficos. 

A exposição de Candy Bogar, a partir dos dados da Data Research Associates, Inc. (DRA), abriu o painel para fornecedores de utilidades bibliográficas. Observou que os formatos eram diferentes na transmissão, armazenagem e exibição das informações bibliográficas. Entretanto, no catálogo, eles eram os mesmos. Em sua opinião, as regras de catalogação deviam prescrever como capturar informações bibliográficas em um formato mais compreensível. No ambiente existente, a apresentação de informações bibliográficas era diferente entre os catálogos. Existiam muitos esquemas de indexação (palavra-chave, frase, truncamento ou não, salto de um índice para outro, etc.), e uma variedade de instruções normativas e técnicas de ordenamento (americanas, suecas, espanholas, etc.), além de uma variedade de filtros usados. 

A existência de diferenças, na forma como os resultados da pesquisa (conjuntos de resultado) podiam ser manipulados e combinados, ou visualizados juntamente com os recursos, além das próprias coleções da biblioteca. Os catálogos on-line contavam com consistência na apresentação dos dados, o que exigia coerência das regras catalográficas. As regras específicas eram e são rapidamente superadas, mas os princípios colaboram para definir uma abordagem geral. Entretanto, as regras em vigor não eram expressas de forma lógica e nem todos os bibliotecários sabiam como aplicá-las. Se houvessem regras baseadas em princípios, poderiam ser usadas na lógica do computador para ajudar a validar e verificar os dados, e ajudar com padrões para entrada dos dados. 

Para Bogar era preciso enfatizar os princípios e determinar as orientações de aplicação. Ela observou que a compatibilidade impunha restrições e custos, assim as mudanças drásticas nas estruturas catalográficas seriam difíceis e demandariam tempo.

Na exposição de John Espley, da VTLS Inc., foi recomendado deixar a exibição dos registros a cargo da biblioteca. Ele questionou a necessidade de uso da pontuação da ISBD, especialmente quando a exibição dos registros pudesse ser personalizada. Argumentou que os títulos uniformes não eram necessários para a maioria dos registros e, onde eles fossem necessários, se deveria fornecê-los, exibi-los e recuperá-los. Para as etiquetas 7XX e 1XX / 240, da combinação autor/título, Espley pediu orientação sobre como deveriam ser apresentados. Elogiou os esforços de harmonizar os vários formatos MARC, porque, nas suas palavras: “MARC é a respiração e vida de sistemas automatizados”. Ele também solicitou respostas para a questão das múltiplas versões, observando que os fornecedores se acomodavam a qualquer estrutura desejada pelo mercado, porém era preciso haver uma direção.

Ed Glazier, do Research Libraries Group (RLG), comentou as regras omissas sobre os pontos de acesso adicionais e fornecidas através do formato MARC, especialmente aqueles utilizados no filtro dos resultados de pesquisa. O AACR não prevê regras para exibição de registros. Ele elogiou o formato USMARC em tornar melhor a catalogação compartilhada e reduzir a redundância dos dados catalográficos. 

Salientou que as deficiências percebidas eram resultado da implementação e das especificidades dos OPACs, não do formato MARC. Algumas bibliotecas se arrependeram das decisões de excluir dados de seus registros, como dados não-romanos. Lembrou que não se pode projetar catálogo para um único tipo de usuário, porque há muitos tipos diferentes. Eles não estão preocupados com ISBD e nem leem as instruções de uso do catálogo. Com relação aos tipos de relações bibliográficas, Glazier observou que os dados legados, normalmente, não registram as relações, deste modo não pode ser facilmente automatizado sem uma despesa significativa para adicioná-lo, retrospectivamente. Um banco de dados coletivo, para o compartilhamento de recursos, pode ter seus próprios links internos e que não se aplicam a um banco de dados local. O RLG achou difícil criar links em seus bancos de dados MARC e não MARC. Era preciso encontrar maneiras de integrar os vários catálogos online com as bases de resumo indexado, recursos digitais, etc. 

Para Maureen Killeen da A-G Canada Ltd. (anteriormente UTLAS e ISM), seria difícil construir catálogos eletrônicos na linha do “super-registro” de Fattahi, uma vez que significaria múltiplos níveis na estrutura de registro. Ressaltou que a manutenção de vínculos por software é complicada e cara. Deu o exemplo do Japão que tinha 9 níveis na sua estrutura de registro e, quando migraram para o sistema da A-G Canada, eles concatenaram os níveis para um único nível de registro MARC. Os 9 níveis eram caros e difíceis para o catalogador e o usuário. Percebeu-se que títulos uniformes eram úteis para conectar expressões e manifestações e para distingui-los. 

Killeen gostaria de ver o AACR prescrever etiquetas para utilizar na exibição, mas observou que a prescrição se apresentaria como um problema aos fornecedores, que veem suas exibições exclusivas como uma vantagem competitiva. Na realidade, o lucro para a empresa, o seu modelo de negócio, seus custos e receitas em qualquer mudança é baixo. Ela comentou o desenvolvimento do PRECIS para 3 clientes, e só restou um, o que significou a não recuperação do custo de desenvolvimento do produto. Era um risco e a perda os tornou cautelosos para nova tentativa sem um mercado claro.

Glenn Patton, da OCLC, colocou na perspectiva os catálogos online versus o mito dos catálogos em fichas, que não estão mortos, mas não são um produto interessante. A OCLC começou a imprimir e entregar fichas em 1975 e, agora, as descartou. Patton solicitou regras lógicas, compreensíveis e ensináveis (assunto recorrente ao longo da conferência). As regras deveriam ser extensíveis, uma vez que novas mídias surgem com frequência, e outras veem e vão. As regras do AACR deveriam ser compatíveis, no possível, com outras tradições e regras catalográficas, na medida em que caminhamos para a ambiência internacional. As bibliotecas acadêmicas francesas adotaram o AACR2, mas não é tão fácil em outros lugares. Observou que as regras alemãs e russas eram baseadas na ISBD e obras recentes nesses países tinham mostrado interesse em reafirmar o compartilhamento global dos registros bibliográficos e de autoridade. Neste caso, também era preciso acesso integrado aos diferentes tipos de informações bibliográficas, como tabelas eletrônicas de conteúdo nos ou vinculadas aos registros bibliográficos; encontrar subsídios aos registros bibliográficos como fontes para o texto; e ligações para outras informações fornecidas por editores, intermediários, etc. Já havia pesquisas de difusão ou multicast (transmissão de informação para múltiplos destinatários simultaneamente), com um único conjunto de resultados de pesquisa e, tornava-se ainda mais óbvio o choque de culturas nos catálogos, serviços de resumo e indexação, etc. Os registros bibliográficos cada vez mais eram usados para além dos catálogos, como no compartilhamento de recursos, aquisição, desbastamento, desenvolvimento de coleções, etc. Para esses usos, era preciso remover o limite da regra de três autores, e ser mais flexíveis no fornecimento de títulos alternativos (ou seja, variações de títulos dos editores, intermediários etc.). 

Como Glazier, Patton também advertiu contra o uso de esquemas de identificação para criar vínculos dentro de um determinado banco de dados, porque isso tornaria esses vínculos menos úteis quando os registros fossem colocados em outros bancos de dados. Por exemplo, nos Estados Unidos existiam ao menos quatro bases de dados nacionais: LC, RLIN, OCLC, e WLN, cada uma com o seu próprio esquema de ID. Havia também as regionais (MELVYL, Illinet) e as bases de dados virtuais (CIC, Galileo) e outras grandes bases de dados bibliográficas em todo o mundo. Portanto, vincular dispositivos para relacionamentos bibliográficos não deveria depender apenas do número de identificação do registro. O período de discussão que se seguiu a essas conversas destacou o Dublin Core, SGML, EAD e diretrizes para arquivos, manuscritos e filmes. Houve um consenso geral de que o Dublin Core para metadados poderia ser mapeado para o USMARC, mas sua utilidade dependeria de uma aplicação padronizada e seguindo padrões para além do Dublin Core. 

Laurel Jizba observou que se poderia incluir EAD (Enhanced Archival Description) e Dublin Core nas regras de várias maneiras. Sugeriu indicar o propósito dos diferentes modelos na introdução das regras para defini-las no contexto do mundo dos sistemas de informação. Fornecedores, em geral, estavam relutantes em entrar no relacionamento e vínculos bibliográficos, mas foi recomendado que através das DTDs e hierarquias em SGML talvez fosse mais fácil do que os formatos MARC realizarem tais vínculos. Ed Glazier salientou que não existia uma real consistência no SGML e até mesmo o EAD não era aplicado de forma uniforme, então o sucesso do SGML estava condenado a menos que fosse usado como padrão desde o início.

Kent Haworth e Steve Hensen observaram que a comunidade arquivística fez uso e com êxito da ISBD (G) e AACR2, nos últimos sete anos e não comprometeu os princípios da Arquivologia. Eles estavam interessados no que acontece com o AACR2. 

Michael Carpenter observou que o manual de Steve Hensen substitui as regras do AACR sobre manuscritos, e que existiam diferentes orientações para filmes, como o AMIM e a obra de Harriet Harrison

Ingrid Parent acrescentou que a IFLA tinha um grupo de trabalho responsável por preparar o Guidelines for OPAC Displays, e esperavam ter um relatório preliminar para o ano de 1998.

Tom Delsey expressou seu ceticismo sobre os sistemas de gerenciamento de bancos de dados relacionais (RDBMS) serem capazes de lidar com registros MARC. A National Library of Canada possuía 13 milhões de registros bibliográficos e operava um catálogo coletivo, um catálogo nacional, um catálogo local e esses sistemas refletiam e tratavam os relacionamentos, além de mostrarem os relacionamentos de forma estruturada. Para navegar, era preciso haver relacionamentos. 

Ed Glazier destacou que já se fazia muito com os relacionamentos contidos na hospedagem, mas havia muito mais, conforme lista de Tillett, em sua taxonomia, e que era difícil saber o tipo de sistema ou dispositivo seria melhor online para lidar com todos eles. 

Candy Bogar disse que os fornecedores têm lucro, então eles precisam ouvir o que os clientes (bibliotecas) querem, e se for caro, eles precisam ouvir quanto os clientes estariam dispostos a pagar.

Tillett em seu relato, salientou que durante o almoço, no intervalo da Conferência, havia a oportunidade de encontros informais entre os palestrantes e participantes, onde as discussões prosseguiam. 

Em um desses encontros, teve a oportunidade de escutar Martha Yee, bibliotecária, pesquisadora e supervisora de catalogação na UCLA Film and Television Archive. Infelizmente, Yee não entendia que o modelo conceitual FRBR incluía edições, e destacava as edições como uma entidade separada. Embora não tenha reconhecido, a sua ‘super obra’ (superwork), na verdade, era uma obra recorrente no modelo conceitual FRBR. Yee não forneceu uma indicação clara para quando tivéssemos a mesma obra, uma nova obra separada ou duas obras relacionadas, mas ofereceu algumas sugestões úteis para evitar a indicação de uma nova obra. Ela achava que as regras deviam permitir mudanças na redação de editores e simples mudanças do título como manifestações da mesma obra, e o seu conceito de registros de autoridade baseados na obra tornou-se o foco de uma das sessões posteriores. Em sua opinião, se você tem uma obra, então ela assume uma forma física, e a obra se desenvolve ao longo do tempo por meio do acréscimo das edições (para usar o vocabulário), e você acaba com uma “super obra” para as obras relacionadas. A 'super obra' de Yee era bem diferente do “super registro” de Fattahi. Yee concluiu dizendo que você precisa decidir o que está sendo chamado antes de nomeá-lo. No período de perguntas e respostas, Yee sugeriu que talvez as máquinas possam comparar e identificar diferenças que se constituiriam quando tivéssemos uma nova obra, com base nas evidências das "edições".

Sherry Vellucci, professora assistente na Divisão de Biblioteconomia e Ciência da Informação da St. John's University, falou sobre as questões que afetavam as relações bibliográficas e as preocupações sobre as variações linguísticas. Os resultados da pesquisa mostram que diferentes formatos e disciplinas têm diferentes necessidades de arranjo e vínculos. Também a idade dos materiais da biblioteca é um fator, já que obras mais antigas provavelmente possuem relacionamentos. Além disso, a popularidade de uma obra desempenha uma função nos relacionamentos que estarão envolvidos. 

Ela questionou se poderíamos ter um registro bibliográfico para uma obra ou se um registro da obra seria um registro de autoridade? Os registros bibliográficos deveriam incluir o idioma, a data, o texto da manifestação original e os registros da obra deveriam incluir o nome do autor, o nome da obra e a data - desses elementos da 'obra' tudo coberto nas funções tradicionais de uma entrada principal. Continuando com suas observações sobre a entrada principal, ela indicou que seria preciso acomodar melhor a autoria múltipla e a autoria mista, em que a primazia da função varia de usuário para usuário. Uma forma de citação está intimamente ligada ao conceito de registro de obra. Mencionou, também, os registros de controle de acesso de Tillett, permitindo que a forma do nome exibido variasse de usuário para usuário, por meio de um modelo separado como padrão de exibição. E, observou, que não podemos fornecer visualizações simultâneas em vários bancos de dados com buscas simultâneas, mas deveríamos trabalhar para mudanças gerenciadas com implementação gradual para esse fim. Como Glen Patton, Vellucci também enfatizou a necessidade de uma capacidade educacional e compreensibilidade das regras e a necessidade de diretrizes claras para aqueles que realizam a catalogação em nível local, onde a responsabilidade pela catalogação é cada vez mais direcionada aos paraprofissionais não treinados. As questões de mudança são diferentes agora de quando passávamos pela enorme conversão retrospectiva para obter registros em formato legível por máquina, porque há menos dinheiro agora, bem como menos catalogadores.

Na sessão de perguntas e respostas, Tom Delsey indicou que podemos, de fato, ter a péssima regra dos três autores, mas para as entradas principais nós temos uma regra da mesma forma implacável. Não deveríamos, ao contrário, ter a entrada principal como a identificação básica para a obra? Como os títulos uniformes também identificam as obras, vários participantes lembraram da história dos títulos uniformes e da ambiguidade do termo, conforme usado atualmente nas regras, em comparação com a terminologia passada, que reconhecia vários tipos de títulos padronizados.

Nesta primeira parte, nota-se as limitações do AACR2 e as limitações dos processos catalográficos diante da potencialidade dos recursos tecnológicos. O travamento das regras que impediam a expansão da catalogação e do próprio trabalho do catalogador, submetido e/ou acomodado aos ditames do código.


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FERNANDO MODESTO

Bibliotecário e Mestre pela PUC-Campinas, Doutor em Comunicações pela ECA/USP e Professor do departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP.