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O DESENVOLVIMENTO DAS REGRAS DE CATALOGAÇÃO, SEGUNDO LUBETZKY

Na oportunidade, tomo a liberdade de apresentar uma versão traduzida e adaptada do texto Development of Cataloging Rules, elaborado por Seymour Lubetzky, no qual é feita a crítica ao formalismo dos códigos e a proposta de mudança para um instrumento funcional. Embora antigo, o texto e as reflexões do autor permitem analisar um pouco da história dos códigos de catalogação e a sua evolução aos dias atuais. Saliente-se que Lubetzky é considerado um dos mais importantes teóricos da catalogação do século XX, e seus trabalhos serviram de base para o desenvolvimento da área descritiva.

 

O documento original encontra-se disponível no endereço: https://www.ideals.illinois.edu/handle/2142/5511, e merece uma leitura dos catalogadores brasileiros, interessados na história da catalogação e seus legados à nossa atividade profissional. Sobre o autor é possível localizar, na internet, vários sites contendo citação biográfica, como por exemplo da Wikipedia. E, para completar, há o artigo “Catalogação à Lubetzky: para além dos fatores econômicos”, de Marcelo Santos e Cristina Ortega destacando a importância dos estudos desse teórico e sua pertinência atual, o que permite retomar um caminho para a pesquisa e mesmo para a produção e revisão de regras catalográficas.

 

Observo aos leitores a inclusão ao longo do texto, entre colchetes [..], de expressões e interpretações pessoais, complementar ao texto adaptado e que decorrem das limitações de quem não é tradutor juramentado, e nem tem o pleno domínio terminológico da área, apesar de buscar nos alfarrábios sobre catalogação; já, entre parênteses (..) insere-se os termos traduzidos popularmente aceitos. Assim, antecipadamente, peço a benevolência e o beneplácito dos leitores, a intenção sempre é o de contribuir.

 

Em seu texto Lubetzky comenta que o crescimento das regras catalográficas molda os catálogos bibliográficos e determinam o seu caráter e a sua utilidade tornando-os mais suscetíveis ao extenso tratamento que fora possível aplicar até aquele momento. O autor buscou no texto em destaque apontar as tendências do período e o seu significado [importa situar que o autor então consultor em Bibliografia e Políticas de Catalogação na Library of Congress situa como atual os anos de 1940 a 1950].

 

Era evidente que o ano de 1941 marcou o início de uma nova fase na evolução das regras de catalogação. A publicação da segunda edição Americana da ALA Catalog Rules (1) surge como o ponto alto de um movimento inspirado exatamente [a partir desse período] há cem anos antes, quando da publicação das regras de Panizzi (2). Estas regras de Panizzi seguiram um longo período no qual os métodos rudimentares de catalogação evoluíram lentamente, e a necessidade de regras para sistematizar o trabalho catalográfico foi gradualmente sendo reorganizado (3). Enquanto as bibliotecas eram pequenas e só poucos livros eram publicados, os conteúdos bibliográficos podiam ser registrados sob qualquer forma que inspirasse a imaginação dos seus responsáveis. Catálogos eram elaborados por bibliotecários, em grande parte, para o seu próprio uso e tinham uma função simples, a de ser um inventário ou uma lista da coleção mostrando os títulos existentes. A forma e o arranjo das entradas eram arbitrárias.

 

Com o crescimento dos números de títulos, e o aumento na produção de livros, novas funções foram impostas, e os velhos métodos improvisados tornaram-se inadequados. Neste sentido, é citado o caso de Sir Thomas Bodley que ao sair em compra de obras para a Biblioteca da Universidade de Oxford, buscou antes verificar em seu catálogo se certos livros já existiam nas estantes. Ele descobriu que as entradas eram muitas vezes vagas em suas descrições e, por vezes, não possibilitava encontrar a todas as obras (4). O catálogo era bom para fins de inventário, por exemplo, para listar um livro encadernado com outro livro sob o título de seu companheiro; mas quando Bodley não conseguiu encontrar livros sob o nome de seu próprio autor, ele percebeu que só poderia escapar de comprar outra cópia se recordasse com o material que tivesse em mãos. Suas cartas para o bibliotecário sobre as falhas do catálogo da Biblioteca de Oxford naquela época estavam, provavelmente, entre as primeiras lições práticas de catalogação do ponto de vista do usuário, diferente do ponto de vista do bibliotecário. Elas também demonstraram a necessidade de haver métodos melhor projetados para a elaboração de um catálogo.

 

Em meados do século XIX, era o momento propício para a elaboração de normas que determinassem a forma como os livros de uma biblioteca deveriam ser sistematicamente catalogados, e o esforço de Panizzi foi como que uma resposta a essa necessidade. Embora alguns de seus colegas (5) e vários usuários do Museu Britânico (6) se agarrassem à ideia de que o catálogo era para o bibliotecário e não para o leitor, e se opusessem de forma veemente às ideias de Panizzi, as suas regras foram amplamente aplaudidas pelos profissionais de biblioteca, e inspiraram o desenvolvimento dos códigos de catalogação em vários países.

 

Com o contínuo crescimento das bibliotecas e da produção de livros, novos tipos de publicações e novos problemas de catalogação apareceram e, portanto, novos regulamentos tiveram de ser concebidos. Cada edição sucessiva das regras de Cutter era mais extensa do que a anterior, e a Catalog Rules (Regras de Catalogação), de 1908, era maior do que as edições anteriores do código da American Library Association (7), (8). A expansão das regras no período, após 1908, despertou pouca atenção, embora algumas tenham sido publicadas separadamente, de tempos em tempos (9-11). Não foi só até o aparecimento inicial da segunda edição norte-americana, em 1941, que os resultados foram plenamente realizados.

 

Também a multiplicidade e variedade de regras parecia confusa. O que aconteceu foi análogo ao que ocorreu quando as bibliotecas foram confrontadas com o aumento dos acervos de livros. Embora o número das regras de catalogação fosse pequeno não havia nenhum problema na sua aplicação; mas quando o seu número e variedade aumentaram em demasia, surge a necessidade de estabelecer princípios gerais para orientar os catalogadores.

 

Certamente, o reconhecimento das necessidades de princípios de catalogação não iria brotar subitamente após 1941, se comparado às necessidades das regras de catalogação que vieram antes de 1841. As audiências promovidas por uma Comissão Real sobre as propostas de Panizzi revelaram que ele havia pensado, essencialmente, os mesmos objetivos os quais foram seguidos pelos códigos posteriores. Mas, estes objetivos não foram estabelecidos como base de suas regras e nem foram rapidamente deduzidos a partir delas. Em realidade, segundo Lubetzky, algumas das regras de Panizzi parecem ser incompatíveis com os objetivos que ele advogou em defesa de outras regras.

 

A primeira edição das Regras de Cutter, publicada em 1876, apresentou o primeiro esforço consciente "to set forth the rules in a systematic way" [para estabelecer as regras de forma sistemática] e "to investigate what might be called the first principles of cataloging" [para investigar o que poderia ser chamado de os primeiros princípios da catalogação] (12). Essas regras são sistematicamente organizadas, e começam com uma declaração dos objetivos que, presumivelmente, foram projetadas para servir. Mas a tentativa de considerar "first principles" [os primeiros princípios] produziu apenas uma série variada de notas explicativas, indicando as razões para algumas das suas regras ou exceções. O código nunca trouxe a formulação de princípios gerais como instruções para serem detalhadas nas regras.

 

As Catalog Rules, de 1908, que substituiu a quarta e última edição das Regras de Cutter, apareceu sem uma indicação de objetivos, e sem explanação de motivos, com exceção de algumas observações introdutórias o que implicava no fato das regras terem sido concebidas para proporcionar a entrada de livros na forma como os leitores esperavam visualizá-los. Muito pouco foi elucidado, e as regras ficaram comprometidas e à deriva. Na ausência de princípios gerais que as norteassem houve a necessidade e a demanda por mais e mais regras e especificações detalhadas, de maneira a prever casos variados que não estavam abrangidos especificamente pela compilação. O resultado acumulado foi incorporado preliminarmente na segunda edição das Catalog Rules da ALA, publicada em 1941.

 

A ampla discussão surgida com a publicação desta tentativa de edição indicou que um segmento considerável de profissionais ficou seriamente perturbado quando confrontado com a tendência, e pensou que havia chegado a hora de reavaliar as regras em função dos objetivos e dos seus princípios. Os defensores do código destacavam que, em realidade, o que a profissão queria era uma indicação expandida e mais completa, não um código revisto; e que a nova edição havia fornecido o que eles mais precisavam (13).

 

Já, os críticos achavam que as exigências da catalogação podiam ser melhor servidas por meio de um reexame dos seus propósitos e métodos (14). O resultado foi uma divisão “Salomônica”. Os críticos foram premiados nas regras da descrição para a revisão, e os defensores do código mantiveram a custódia das regras de entrada.

 

A revisão das regras de catalogação descritiva foi iniciada pela Biblioteca do Congresso (Library of Congress), na primavera de 1943. Começou com um exame das fichas do catálogo impresso, o produto das regras. Estas apresentaram duas questões: (1) Que informações ou dados deveriam ser dados na ficha? (2) Como deveria a informação ser organizada? Isto foi assumido como evidente e que tudo o que aparece na ficha deveria ser necessário ou útil para algum propósito do catálogo, e que o arranjo dos dados deveria estar relacionado a algum padrão desejado. Mas o que eram essas finalidades, e qual foi esse padrão?

 

Na ausência de qualquer indicação de objetivos assumiu-se que a informação deveria ser essencial para a identificação de uma obra específica e sua edição particular, ou para a sua caracterização, e que o padrão de arranjo desejado seria exibido sob o nome do autor em seus vários escritos, e sob suas várias edições, de modo que o leitor iria ser ajudado a encontrar o item desejado, e a selecionar a edição mais adequada.

 

À luz dessas premissas, as quais nenhuma fora desafiada até então, as fichas catalográficas pareciam ser inadequadas em ambos os aspectos. No conteúdo, elas eram buscadas para ser contrapeso com as repetições – por exemplo, fornecendo o nome do autor, antes e depois do título, a questão da entidade corporativa no cabeçalho e na imprenta [publicação, distribuição etc.] e, às vezes também, nas notas de série, as ilustrações no título [a expressão indica na obra] e depois na colação [área da descrição física]. Foi sugerido, portanto, que a evasão de tais repetições não reduziria o valor informativo da ficha, e a tornaria mais clara e inteligível.

 

Na organização dos dados bibliográficos, observou-se que, embora alguns elementos da entrada sempre estavam de acordo com um determinado padrão (por exemplo, cabeçalho de autor, título... local, editora, data, colação, notas de série), outros nem sempre apareciam na mesma ordem. Por exemplo, a indicação do autor ou da edição na página de rosto foi transcrita na ficha, depois o título do livro, se assim fossem encontrados na title page [ao longo do texto adota-se o termo usual: página de rosto]; mas se estivessem no cabeçalho da página de rosto ou em outras partes do livro, eram citados em uma nota.

 

Foi sugerido, portanto, que tais elementos básicos deveriam sempre ocupar a mesma posição relativa, entre o título e a imprenta da obra, independentemente de onde procedessem. Isto assinalou que iria melhorar a integridade da entrada no catálogo, e mostraria mais claramente a relação entre as entradas para as outras obras ou edições, no catálogo. Houve algumas outras sugestões de menor importância para simplificar as entradas, e torná-las mais compreensíveis, incluindo a proposta na qual as omissões na descrição da página de rosto não deveriam ser indicadas na entry by elipses / entrada por elipses [o significado do termo elipse é omissão de uma ou mais palavras sem prejudicar a clareza da frase – inclui-se a definição da palavra por não identificar o termo na ambiência catalográfica brasileira].

 

Esta foi uma abordagem radical, e as sugestões também foram igualmente radicais. Quando as sugestões foram distribuídas em um comunicado que definia os objetivos e os princípios para a revisão das regras de catalogação descritiva, elas encontraram considerável oposição. Estas repousavam sob o tradicional "principle of transcription" [princípios da transcrição], que sustentava ser a transcrição da página de rosto o método mais fácil e seguro para descrever e identificar um livro, e que as novas propostas complicariam as coisas para catalogadores, e dificultariam a identificação do livro.

 

Os proponentes dos novos princípios apontavam que o princípio da transcrição não estava sendo seguido, desde o título, local, editora, data e série, que comumente eram fornecidos em uma certa ordem, mesmo que de outra forma encontrada na página de rosto; eles podiam não ver razão lógica, portanto, para supor se o autor e a indicação da edição eram tratados de forma similar às terríveis previsões passadas dos opositores. Eles decidiram, no entanto, testar as alegações de que as propostas pudessem prejudicar a identificação dos elementos.

 

Assim, eles selecionaram um número considerável de entradas do catálogo da Biblioteca do Congresso, para uma variedade de obras publicadas em diversas edições, e editou-se as entradas de acordo com as propostas. Não surgiram evidências de que as propostas pudessem prejudicar a identificação do livro ou da sua edição.

 

Esses estudos, realizados com o apoio e encorajamento de Herman H. Henkle, então Diretor do Library´s Processing Department, foram mais tarde incorporadas por ele em um relatório (15) para a Biblioteca do Congresso, recomendando a adoção dos princípios propostos como base para uma revisão das regras de catalogação descritiva. Um comitê consultivo (16) nomeado pelo Bibliotecário-Chefe da Biblioteca do Congresso apoiou o relatório, e os objetivos e princípios nele advogados foram eventualmente incorporados nas regras de catalogação descritiva modificadas e aprovadas pela profissão bibliotecária.

 

A adoção dos princípios recomendados foi uma importante vitória para o avanço da catalogação, pois marcou uma mudança na sua filosofia ao passar de um degenerado formalismo para um funcionalismo vitalizante. As velhas regras representavam uma coleção crescente de formas bibliográficas as quais o catalogador tinha que se ajustar para tratar os livros; a seleção das formas surgiu como um final para a catalogação.

 

As novas regras começaram com uma indicação das funções para as quais elas iriam servir; as formas bibliográficas já não eram um fim em si mesmas, mas um meio para fins específicos. À luz dos objetivos especificados as formas acumuladas poderiam ser reavaliadas, descartadas por obsoletismo ou inutilizadas, redesenhadas devido a imperfeições, e as regras revisadas seriam constantemente melhoradas, uma vez que nenhuma santidade foi atribuída às formas, exceto como elas poderiam melhor servir aos fins da catalogação.

 

Em um relatório ao International Library Committee on cataloging developments (Comitê Internacional da Biblioteca sobre desenvolvimento da catalogação), nos Estados Unidos, Andrew D. Osborn (17), que havia sido chamado para discutir as mudanças relacionadas com os problemas da catalogação, caracteriza o relatório de Henkle como aquele que "represented a new and original approach to cataloging theory” [representava uma nova e original abordagem para a teoria da catalogação] e que “had put new life and meaning into descripitive cataloging” [tinha colocado uma nova vida e significado para catalogação descritiva], e “vexed problems of author entry” [lamentou que os problemas da entrada de autor] não tinham recebido tanta atenção (18). Três anos mais tarde, após a publicação da segunda edição da A.L.A. Cataloging Rules for Author and Title Entries, Leonard Jolley (19) escreveu “a great pity” [uma grande pena], que as regras para a entrada não tinham sido submetidas a “a thorough reassessment of the function and principles of cataloguing” [uma reavaliação completa das funções e princípios da catalogação], como tinham sido as regras para descrição da Biblioteca do Congresso.

 

Ele observou contundente que “The two new codes are the abiding results of the ten years’ discussion amongst American librarians, though it is possible to suggest that the A.L.A. Rules do not so much reflect as ignore the greater part of that discussion” [Os dois novos códigos são os resultados permanentes de dez anos de discussões entre os bibliotecários norte-americanos, no entanto, é possível sugerir que as Regras da ALA tanto não refletem, como ignoram a maior parte dessas discussões]. Reconheceu, porém, que elas representavam as demandas da profissão na época.

 

Em 1951, a Board on Cataloging Policy and Research of the A.L.A. Division of Cataloging and Classification solicitou à Biblioteca do Congresso realizar um estudo detalhado das regras para a entrada que fornecessem uma base para a sua revisão. Solidária com as necessidades, a Biblioteca do Congresso prontamente respondeu ao pedido e atribuiu ao autor do texto [Seymour Lubetzky] o desenvolvimento do projeto solicitado.

 

A primeira fase consistiu do exame analítico das regras, que procurou determinar se todas eram necessárias, e se foram devidamente relacionadas entre si, e se as mesmas eram consistentes em seus propósitos e princípios. Elas apresentaram defeitos em todos esses quesitos. O segundo aspecto foi um estudo da etiologia [origem] das regras para a entrada corporativa, a qual demonstrava que as bases para as complexas regras corporativas eram frouxas [ou insanas, tradução dá os dois sentidos]. A terceira fase foi uma tentativa de identificar e discutir os objetivos nas quais as regras de entrada deveriam ser destinadas, e os princípios básicos sobre as quais elas deveriam repousar.

 

O relatório deste empreendimento, intitulado Cataloging Rules and Principles, publicado em maio de 1953, foi inserido no programa de debates em uma das reuniões da Division of Cataloging and Classification, na Conferência da ALA, em Los Angeles. A julgar pelos comentários sobre o relatório após a sua circulação para um número considerável de catalogadores em todo o país, a profissão poderia estar pronta para concluir a alteração do formalismo para o funcionalismo iniciado com a revisão das regras da catalogação descritiva.

 

Fora previsto que o futuro código seria projetado para atingir os objetivos especificados e bem considerados, e evoluir a partir de princípios básicos avaliados. Esse código deveria ser coerente na finalidade e no método, e seria mais adequado para atender às modernas necessidades dos catalogadores diante das inúmeras regras detalhadas e específicas não relacionadas com princípios unificadores. Elas também tornariam o trabalho dos catalogadores mais interessante e satisfatório, porque seria racional na aplicação e propositiva na sua função.

 

Lubetzky destaca, em seu texto, que havia uma escola do pensamento na qual se defendia que a economia na catalogação exigia um código de regras que pudesse ser aplicado sem o exercício do julgamento pelo catalogador. Julgamento, diziam eles, era caro, pois requeria pessoas muito bem pagas e levava muito tempo. Era questionável se esta teoria seria sempre válida para as grandes e especializadas bibliotecas.

 

Certamente, não pode ser assim, onde catalogadores são confrontados com uma vasta e crescente variedade de publicações de um lado, e um imenso labirinto de regras no outro. Isto também é prejudicial para o futuro de uma profissão que vai exigir uma geração de catalogadores capazes de lidar com problemas maiores de catalogação, do que as enfrentadas pelos seus antecessores. Essa geração não pôde ser colocada em uma dieta rica em regras de catalogação, e pobre em princípios e na preparação de uma catalogação que envolva o uso de regras, sem o exercício do poder de discernimento e da razão.

 

Referências citadas por Lubztky em seu texto original

 

1. American Library Association. Catalog Code Revision Committee: A.L.A. Catalog Rides; Author and Title Entries. Prelim. American 2d ed. Chicago, The Association, 1941.

 

2. Rules for the Compilation of the Catalogue. In British Museum. Department of Printed Books: Catalogue of Printed Books in the British Museum. London, The Trustees, 1841, pp. v-ix.

 

3. Norris, Dorothy M.: A History of Cataloguing and Cataloguing Methods, 1100-1850. London, Grafton and Co., 1939.

 

4. Ibid., pp. 142-146.

 

5. Gray, I. E.: A Letter to the Earl of Ellesmere, on the Management of the Library of Printed Books in the British Museum. London, For Private Distribution, 1849.

 

6. Great Britain. Commissioners Appointed to Inquire into the Constitution and Management of the British Museum: Report . . . with Minutes of Evidence. London, Her Majesty’s Stationery Office, 1850.

 

7. Condensed Rules for an Author and Title Catalog. Library Journal, 8:251- 254, Sept.-Oct. 1883.

 

8. American Library Association: A.L.A. Rules—Advance Edition. Washington, D.C., U.S. Government Printing Office, 1902.

 

9. U.S. Library of Congress: Guide to the Cataloguing of Periodicals. Washington, D.C., U.S. Government Printing Office, 1918.

 

10. U.S. Library of Congress: Guide to the Cataloguing of the Serial Publications of Societies and Institutions. Washington, D.C., U.S. Government Printing Office, 1919.

 

11. Childs, J. B.: Author Entry for Government Publications. Washington, D.C., 1935.

 

12.Cutter, C. A.: Rules for a Printed, Dictionary Catalogue. Washington, D.C., U.S. Government Printing Office, 1876, p. 5.

 

13. Scholarly Libraries and the New Cataloging Rules. College and Research Libraries, 3:117-138, March 1942.

 

14. Nyholm, J. P.: Code in the Light of the Critics. College and Research Libraries, 3:139-149, March 1942.

 

15. U.S. Library of Congress. Processing Department: Studies of Descriptive Cataloging. Washington, D.C., U.S. Government Printing Office, 1946.

 

16. U.S. Library of Congress. Advisory Committee on Descriptive Cataloging: Report . . . to the Librarian of Congress. Washington, D.C., The Library, 1946.

 

17. Osborn, A. D.: Crisis in Cataloging. Library Quarterly, 11:393-411, Oct. 1941.

 

18. Osborn, A. D.: Cataloging Developments in the United States, 1940-1947. In International Library Committee: Actes du Comitê International des Bibli- othèques, 13me Session. The Hague, M. Nijhoff, 1947, pp. 68-72.

 

19. Jolley, Leonard: Some Recent Developments in Cataloguing in the U.S.A. Journal of Documentation, 6:70-82, June 1950.

 

O texto apresentado pela Coluna também é parte integrante da obra:

Lubetzky, Seymour. Cataloging Rules and Principles: a Critique of the A.L.A. Rules for Entry and a Proposed Design for Their Revision. Prepared for the Board on Cataloging Policy and Research of the A.L.A. Division of Cataloging and Classification. Washington : Processing Department, Library of Congress, 1953.


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FERNANDO MODESTO

Bibliotecário e Mestre pela PUC-Campinas, Doutor em Comunicações pela ECA/USP e Professor do departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP.