IH! PASSOU O ENTRUDO!
Tudo indica que o carnaval, essa festa popular (não mais tanto assim, diriam alguns) que nos dá fama internacional há séculos, foi primeiramente registrado pelos idos de 1723, trazido ao Brasil/Rio de Janeiro por imigrantes da Ilha da Madeira e Açores, de acordo com uns. Ou, como diz a boa pesquisa de
Claro que as famílias mais abastadas acreditavam que o verdadeiro carnaval era aquele que faziam, seguindo os moldes de Veneza e Paris, e por isso pensavam que acabar com o entrudo e suas práticas seria mais civilizado. Afinal, nos entrudos, jogar água ou outros líquidos, digamos, menos nobres, os limões-de-cheiro atirados uns nos outros, pinturas no rosto, e algumas brincadeiras que senhoritas de família não se atreveriam a brincar eram práticas já em voga mais no final do século 19 (para não falar do barulho que os zé-pereiras faziam).
Mas nem só de escravos, aristocracia, comerciantes, etc. era o carnaval do Rio de Janeiro composto. Às vezes coincidia ter algum estrangeiro desavisado aportando na cidade nesses dias, e artistas de outros países documentaram fartamente o entrudo, como Debret (que registra ser a festa um divertimento para todos, embora sem mistura racial). Um relato estrangeiro interessante é o que nos dá a conhecer
Augustus Earle, o artista inglês, esteve no Brasil pela primeira vez em 1820. Conviveu com
Até a próxima!