JOSÉ DE ANCHIETA, O APÓSTOLO DO BRASIL
O português José de Anchieta foi espanhol de nascimento em 1534 e neto de judeus cristãos novos por parte de mãe. Aos 14 anos foi para Coimbra estudar filosofia e acabou por ingressar na Companhia de Jesus. Morreu em 1597 no Espírito Santo, e aí foi enterrado na cidade que hoje leva seu nome. Vários autores registram que o cortejo fúnebre foi acompanhado por aproximadamente 3 mil índios.
Não foi apenas um padre que catequizou indígenas no Brasil. Foi gramático, historiador, poeta e teatrólogo, entre outros. Foi também responsável pela paz entre os portugueses e os índios Tamoios, em sua confederação – então muito temidos –, ajudou a fundar o
Os ataques indígenas eram freqüentes nos primeiros tempos de existência de São Paulo de Piratininga (na realidade, os portugueses viviam tentando escravizá-los). Todos viviam constantemente alarmados. De fato, em uma ocasião, à uma ameaça de invasão, os jesuítas recorreram à Tibiriçá, chefe amigo e aculturado, que vivia nas cercanias. Durante o ataque que realmente se concretizou, essa intervenção resultou no afastamento temporário dos invasores, e ainda mais irados, pois haviam perdido seu chefe na batalha. Como os ânimos esquentaram após esse episódio, Anchieta e o padre Manuel da Nóbrega – de quem a história não fala tanto, mas cuja importância para o Brasil pode ter sido imensa – acharam por bem agir e iniciaram uma viagem com
Simão de Vasconcelos escreveu sobre a vida do venerável padre em 1672 e intitulou o jesuíta “o taumaturgo do Novo Mundo”. O livro significou grande contribuição para a história do evangelismo no Brasil e foi impresso por um dos melhores tipógrafos da época,
Original in the John Carter Brown Library at Brown University |
Até a próxima!
PS: Por falar no Dr. Rubens: imperdível o livro de Suelena Pinto Bandeira, O Mestre dos Livros: