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UM MOVIMENTO NO TABULEIRO DA BIBLIOTECA

Alice atravessa o espelho e a cada passo adiante é surpreendida por uma situação inusitada. A menina havia deixado de lado uma partida de xadrez com sua gatinha Kitty para ingressar num universo inverso, constituído por movimentos de avanços e recuos, campo interrogativo e supralógico. Teria mesmo adentrado e vivido uma experiência no tabuleiro da Casa do Espelho ou seria apenas mudança de um ponto de vista, imersão reflexiva e puro divertimento?

 

Um movimento no tabuleiro da biblioteca (1)

 

Os meninos aproximavam-se cada vez mais do balcão de atendimento da biblioteca e, conforme combinado, traziam consigo os seus próprios tabuleiros para o jogo de xadrez.

 

Foi o início de um compromisso diário e coletivo que se mostrava cada vez mais surpreendente, longe de ser exaustivo, como supunham os menos entusiastas. Além disso, foi uma oportunidade de permutar atribuições seguras do cargo que ocupava por instantes de desafios, próprios de uma experiência didático-lúdico-pedagógica.

 

O ingresso na incerteza dos processos a serem realizados com a turma de adolescentes do bairro, que vinham até a biblioteca para a prática do xadrez, mobilizou em minhas reflexões e prática profissional um desarranjo não só do cotidiano – centrado em questões fundamentais de trabalho em equipe, sobretudo, da organização e arranjo do acervo bibliográfico ­–, mas com relação às vastas possibilidades e formas de atuação no ambiente informacional.

 

À época, minhas amigas bibliotecárias se responsabilizavam pelos setores de circulação, dos procedimentos técnicos e administrativos. Do ponto de vista do trabalho em equipe e apesar de tantas adversidades administrativas, eu acredito que havíamos conseguido construir uma biblioteca aberta: havia certa compreensão dos aspectos implicados no sistema de gerenciamento de bibliotecas públicas municipais, regulamentação e normas procedimentais; não dispúnhamos de serviços com acesso on line e os empréstimos de materiais eram realizados manualmente, os extravios e as devoluções em atraso, certificados com certas condescendências; os projetos de mediação de leitura eram tocados timidamente; em âmbito mais combativo, firmavámos questionamentos sobre a ausência de políticas públicas compromissadas e pertinentes com as demandas e contextos que inscreveram o ingresso de Bibliotecas Públicas sob a responsabilidade orçamentária e administrativa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo... Em paralelo a isto, particularmente, eu não via a hora de chegar o momento dos encontros com os adolescentes: a “turma de xadrez”. O grupo estava constituído por meninos e meninas, de idades e de escolas diferentes. Contava com bem mais do que vinte crianças! Nem todos se conheciam ou mantinham presença regular, mas havia uma cumplicidade que também os mobilizava a retornar, permanecer...

 

Mesas, cadeiras, tabuleiros, peças e relógios dispostos para as atividades, desde o início, sentava-me junto ao grupo para combinarmos as orientações e os andamentos do que faríamos durante a tarde. Explicar, por exemplo, que o xadrez possui uma escrita específica, um registro de partidas por meio de um código de linguagem, de uma notação (2), era um artifício que mascarava uma intenção: desvelar um sentido outro, mostrar a importância da escrita e do registro para aquilo que realizávamos durante os encontros e curso das partidas. Fomentar análises e reflexões posteriores ao passo a passo das partidas, suas variações possíveis e rearranjos no tabuleiro, reconhecer nossas precipitações na condução dos movimentos, em suma, reviver novamente um momento, tomar outras decisões e consagrar outros desdobramentos, era divertimento constante. Parecia existir uma ligeira impressão de que éramos, todos, transportados para dentro do tabuleiro. Obedecíamos as suas convenções, limites e espaços... Se preciso, adaptávamos as regras seguindo uma ponderação coletiva. Era um ato político, nosso código de entrada e harmonia no “círculo mágico”.

 

Mas, afinal, estávamos em uma biblioteca, que dentre outros tantos atributos, é espaço privilegiado para leitura. Como pensar uma trilha cujo caminho pudesse partir do universo enxadrístico para o estabelecimento de relação com as demais possibilidades do ambiente informacional? Desafio não superado, pois estava e continua além de uma simples e pontual resolução (3).

 

De todo modo, algumas tentativas foram realizadas frente o desafio. Assim, tal como ocorre num Clube de Leitura de textos literários, comentava e apresentava o percurso e a importância histórica de grandes enxadristas reconhecidos pelo mundo, como os russos Anatoly Karpov e Garry Kasparov, o americano Bobby Fisher, o cubano José Raul Capablanca, as irmãs húngaras Judith e Susan Pólgar, o brasileiro Henrique Mecking, entre outros. Consequentemente, suas produções autorais (4), cujas publicações de partidas analisadas, registram avanços de estudos e técnicas aplicadas ao jogo, um acréscimo ao estado da arte. Ainda, como enxadristas contemporâneos utilizam os recursos computacionais e vêm contribuindo para o estudo e popularização do xadrez, aspecto que o inscreve, também, na chamada sociedade da informação.

 

Numa outra ponta do repertório em composição, mostrava e comentava produções literárias que têm o xadrez como ponto de narrativa e, igualmente, o prazer do texto: O Jogador de Xadrez de Maezel, de Edgar Allan Poe ou Através do espelho e o que Alice encontrou lá, de Lewis Carroll; também as produções fílmicas, hoje com acesso pelo youtube: O sétimo selo, dirigido por Ingmar Bergman, o curta-metragem Mequinho, dirigido por Felipe Nepomuceno, ou a vídeo-reportagem da Série Super-humanos: Magnus Carlsen, de roteiro e produção realizada por Guilherme Roseguini.

 

Mas por que o combinado inicial do xadrez na biblioteca?

 

É necessário explicar que na Prefeitura do Município de São Paulo, assumimos um cargo denominado como Especialistas em Informações Técnicas, Culturais e Desportivas. Trata-se de uma designação geral para aprovados e convocados por meio de concurso público para ingresso na carreira do quadro de pessoal – servidores públicos que detêm diplomas de nível superior. Hoje em dia, os cargos podem ser assumidos, também, por meio de regime de contratação temporária. De forma homogênea, esta denominação encontra sua especificidade e atribuições funcionais em uma formação determinada, cujas vagas são solicitadas para a administração pública, conforme demandas e serviços. No caso, tratava-se de Bacharelados em Biblioteconomia ou em Ciências da Informação, Biblioteconomia e Documentação.

 

Se a denominação do cargo parece extensa e despropositada, do ponto de vista de uma análise, parece conter uma boa provocação nas bases da designação homogeneamente arregimentada, mas, mais que isso, estremece o âmago da profissão e coloca novas questões para as bases curriculares das instituições de ensino superior (assunto para uma outra postagem). O xadrez na biblioteca tem como primeira justificativa a existência de uma política pública para a prática do xadrez escolar: o Programa Xadrez Movimento Educativo, cuja extensão de vigência e continuidade já ultrapassa os 10 anos. A segunda justificativa é casualmente condicionada: na época, no equipamento público onde está alocada a referida biblioteca, não havia um orientador ou professor específico de xadrez, mas um bibliotecário com noções principiantes. Recebi o convite para dar andamento ao projeto e aceitá-lo registra e formula uma terceira justificativa, em caráter especulativo: por que não provocar uma reunião dos atributos contidos na legenda do cargo e permitir tais experiências sem sofrer ameaças ou punições administrativas, acusações de invasão em campos diferentes de atuação? Os saberes são plurais e não restringidos a campos incomunicáveis ou confinados em uma formação específica, nem determinados por Conselhos Federais ou Regionais que regem e regulam práticas em torno do conhecimento.

 

“Conhecer”, mais que um verbo, tomado como noção conceitual, vai dar sustentação aos encontros provocados pelo xadrez na biblioteca dalí em diante. No campo de referências científicas da Biblioteconomia e da Ciência da Informação, conceitos como de Ação Cultural, Mediação Cultural, Apropriação Cultural e Mediação da Informação, de uma forma ou de outra, permitiram essas práticas sem maiores conflitos, mas claro, mediante relatórios e apresentação sistemática dos processos realizados.

 

Diante todos esses processos, uma outra questão insurgia: o que fazíamos diariamente, eu e os meninos e meninas que ali nos reuníamos, ora em grande número, ora em número menor, no curso das partidas de xadrez? Quais tipos de descobertas? Seria um tipo de experiência de leitura? Tínhamos um suporte lúdico que provocava uma inscrição em si, e outra, paralela; um suporte lúdico cujos signos reconhecidos e convencionados dentro de um limite e um espaço, articulam-se e constituem uma linguagem; suporte lúdico que encerra uma leitura de antecipação dos códigos a partir do posicionamento das peças, que em sua totalidade e harmonia mutável, a cada ponto, indica ou aponta possibilidades, suscita um raciocínio, uma elucubração, um devaneio, fruição, um vagar... suporte lúdico de amplo lastro de mobilidade até que sua composição se defina, portanto, passível de ambiguidades, apropriação e abandono. De outro lado, uma prática que possui princípios culturalmente instituídos; prática, cuja imersão dos praticantes, não provoca uma pura competição, mas construção conjunta de um saber que, registrado, constitui um novo conhecimento inscrito e, de outro modo, um saber livre e pleno de experimentação, distante de criar e sustentar hierarquias, mas fortalecimento conjunto, especialmente marcado pela dialogicidade e ação criativa dos sujeitos.

 

Com estas atividades, no curto período de três anos, trabalhei em uma biblioteca alocada em um Centro Educacional Unificado na cidade de São Paulo, pensando realizar: ora mediação da informação ora mediação da leitura, ora mediação cultural ora ação cultural. De posse de questões primárias e com essas experiências vividas procurei o âmbito científico da universidade com a expectativa de encontrar caminhos e interlocutores... mostrar esse horizonte e, também, ampliá-lo com outros questionamentos.

 

Jogar xadrez sempre foi um encontro e prática descompromissada em minhas andanças, forma de conhecer aspectos intrínsecos ao jogo e, para além disso, forma de conhecer e estabelecer vínculos, cumplicidade com outros pensadores, enxadristas com destreza ou sem conhecimento técnico algum (como eu, no início). Atrelar o que foi sumariamente descrito aqui a uma forma de prática e de atuação bibliotecária e não saber circunscrevê-la conceitualmente é base de mobilização reflexiva aberta que tem permitido transitar, tanto no âmbito acadêmico como profissional, encontrando complementaridades, tensões, ressonâncias e redimensionamentos... Perspectivas para isto que desejo ver acrescido ao campo.

 

Na quarta casa do tabuleiro, ou seja, no meio do percurso, Alice encontra Tweedleedee e Tweedleedum, onde um curto diálogo nos mostra porque devemos avançar no jogo, mesmo frente a tantas incertezas.

 

[...]

Tweedleedee pergunta para Alice: “Com o que acha que o Rei Vermelho sonha?”

E Alice responde: “Isso ninguém pode saber!”

Tweedleedee: “Ora, é com você!”

Tweedleedum: “E se parasse de sonhar com você, onde você estaria?”

Alice: “Onde estou agora, é claro!”

Tweedleedee: “Não estaria em lugar algum! Ora, você é só uma espécie de coisa no sonho dele”.

Tweedleedum: “Se o Rei acordasse, você sumiria!”

[...] (p.213-4)

 

Fonte: (Carroll, p.183; cleavebooks.co.uk). Ilustração John Tenniel

 

Seguindo adiante, abandono temporariamente as linhas de Alice para, também, não ficar preso nos sonhos do Rei Vermelho... permanecer com a expectativa de que tal como outras tantas experimentações que tomam o xadrez em suas narrativas, possam pulsar em outros leitores,  questionamentos que indiquem outros e novos caminhos.

 

Ao passar pelo espelho, mal sabia que eu estava encontrando outros pensadores na oitava casa do tabuleiro da biblioteca; lugar onde, me parece, ocorrem grandes e inusitadas mudanças.

 

 

Notas

1 - Este é um relato de experiência que pretende contribuir para reflexões e ampliação da noção da mediação de leitura, com diferentes suportes em contextos educativos, especialmente, que possuem bibliotecas.

2 - Como por exemplo, esta notação descritiva de uma partida realizada no século XIX: 1.P4R,P4R.2.C3BR,P3D.3.P4D, B5C.4.PxP,BxC.5.CxB,PxP.6.B4BD,C3BR.7.D3CD,D2R.8.C3B,P3B.9.B5CR,P4C.10.CxP,
PxC.11.BxPC+,CD2D.12.00-0,T1D.13.TxC,TxT.14.T1D,D3R.15.BxT+,CxB.16.D8C+,CxD.17.T8D#. Partida realizada por Paul Morphy, Duque de Brunswick e Conde Isouard em Paris, no ano de 1858. (DOUBEK, 1982)

3 - Para compreender a problemática, conferir a dissertação citada em referências, decorrente desses questionamentos: Passos, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-07022014-154238/pt-br.php

4 - Disponíveis em livros impressos traduzidos para língua portuguesa ou em sites pessoais, sites especializados e plataformas virtuais interativas da cultura enxadrística, tais como: http://queenalice.com/    http://www.chess.com/    http://www.clubedexadrezonline.com.br    http://www.tabuleirodexadrez.com.br/      http://www.milos.com.br/xadrez/index.htm

 

Nota explicativa: Conforme a regra do xadrez, a oitava casa do tabuleiro, sendo alcançada por um Pião (peça com menor raio de ação), permite ao enxadrista a troca desta peça por outra qualquer de maior alcance e mobilidade. No livro de Carroll, Alice (pião) é coroada Rainha na oitava jogada, que é também o capítulo oitavo do livro composto de doze. (Carroll, p.287). A promoção de Piões, também, não é corriqueira e frequente nas partidas.

 

 

Referências

 

ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco de. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Tendências da pesquisa brasileira em Ciência da Informação, Brasília, v. 2, n. 1, p. 89-103, jan./dez. 2009. Disponível em:

< http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/17/39 >. Acesso em: 12 fev. 2010.

 

BARTHES, Roland. O prazer do texto. 6. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2013. 78 p.

 

CARROLL, Lewis. Através do espelho e que Alice encontrou lá. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

 

DOUBEK, Josef. Xadrez para principiantes. 11. ed. São Paulo: Ediouro, 1982. 101 p.

 

FISCHER, Bobby; MARGUILES, Stuart; MOSENFELDER, Donn. Bobby Fischer ensina xadrez. São Paulo: Círculo do livro, 1976. 179 p.

 

HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. p.3-31.(Estudos, 4)

 

MEQUINHO. Direção: Felipe Nepomuceno. Brasil: 2004. 1 curta-metragem. (10min.). P&B. Disponível em:

< http://portacurtas.org.br/filme/?name=mequinho >. Acesso em: 20 mar. 2009.

 

O SÉTIMO SELO [Det sjunde inseglet]. Direção: Ingmar Bergman. Suécia: 1956. 1 filme. (1h36min.). P&B.

Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?v=nzJ1I-Bj3Dg >. Acesso em: 16 jun. 2014.

 

PASSOS, Marcos Paulo de. Ludicidade e construção de saberes: mediação da informação e protagonismo em bibliotecas. Revista EDICIC, v. 1, n.2, p. 250-264, 2011. Disponível em:

< http://www.edicic.org/revista/index.php?journal=RevistaEDICIC&page=article&op=view&path%5B%5D=38 >. Acesso em 30 dez. 2013.

 

PASSOS, Marcos Paulo de. O ato lúdico de conhecer: a pesquisa como processo dialógico de apropriação de dispositivos informacionais e culturais. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-07022014-154238/pt-br.php >. Acesso em 12 fev. 2014.

 

PERROTTI, Edmir; PIERUCCINI, Ivete. Infoeducação: saberes e fazeres da contemporaneidade. In: LARA, Marilda Lopes Ginez; FUJINO, Asa; NORONHA, Daysi Pires. (org.) Informação e contemporaneidade: perspectivas. Recife: Néctar, 2008. p. 46-97. Disponível em: < http://www3.eca.usp.br/sites/default/files/form/ata/pos/ppgci/publicacoes%20-%20informacaoContemporaniedade%281%29.pdf >. Acesso em 11 ago. 2009.

 

POE, Edgar Allan. O jogador de xadrez de Maelzel. In: ______. Histórias extraordinárias. Trad. Breno Silveira et al. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 432 (p.399-430).

 

REZENDE, Sylvio. Xadrez na escola: uma abordagem pedagógica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005. 176 p.

 

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Portaria nº 3.111, de 05 de junho de 2009, institui o “Programa Xadrez Movimento Educativo” nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI), Escolas Municipais de Educação Fundamental (EMEF), Escolas Municipais de Educação Especial (EMEE), Escolas Municipais de Educação Fundamental e Médio (EMEFM), e Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA), da Rede Municipal de Ensino. Diário Oficial da Cidade de São Paulo, São Paulo, 05 de jun. 2009.

 

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< http://www.youtube.com/watch?v=ibzqpoR7DjA >. Acesso em: 10 out. 2011.

 

TEIXEIRA COELHO NETO, José. Dicionário Crítico de Política Cultural. 2. ed. São   Paulo: Iluminuras, 2001.

 

Marcos Paulo de Passos - Especialista em Informações Técnicas, Culturais e Desportivas – Bibliotecário. Prefeitura do Município de São Paulo. Mestre em Ciência da Informação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Bacharelado em Biblioteconomia pela Universidade Estadual Paulista, Campus de Marília, em São Paulo. (marcos_epistemologicos@yahoo.com.br)

Autor: Marcos Paulo de Passos

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Seção Mantida por OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JÚNIOR

Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação da UFCA- Cariri - Mantenedor do Site.