No âmbito do Poder:

1 Ignorar as recomendações do Manifesto IFLA/UNESCO para a Biblioteca escolar.

2 Desconsiderar a lei federal 12.244/2010: evitar qualquer ação que possa buscar o cumprimento da Lei tanto em nível federal, estadual quanto municipal.

3 Incentivar que as comissões de educação das casas legislativas em nível federal, estadual e municipal continuem a ignorar que a biblioteca faz parte do sistema de ensino.

4 Tratar a biblioteca escolar, nos currículos de formação de professor e de bibliotecário, como apêndice ou disciplina optativa.

5 Nomear secretários ou secretárias de educação que excluam a BE como instrumento pedagógico de apoio à leitura, ao conhecimento, ao aprendizado e  à formação humana.

No âmbito escolar:

6 Trocar o nome de biblioteca para sala de leitura.

7 Não deixar profissional algum (bibliotecário ou professor) responsável por ela.

8 Manter a biblioteca fechada o maior tempo do período letivo, 
que nem alunos ou professores possam usar.

9 Não desenvolver atividades pedagógicas escolares que incluam a BE.

10 Usar o espaço da biblioteca como almoxarifado (guarde coisas servíveis e não servíveis).

11 Não emprestar livros aos alunos.

12 Não levar os alunos à biblioteca para leitura ou pesquisa.

13 Manter a BE fechada durante as feiras Culturais ou de Ciências.

14 Aumentar os intervalos de fechamento da biblioteca até que a escola e os alunos esqueçam gradativamente daquele espaço.

E, assim, quando ela for fechada, ninguém vai notar ou reclamar.

15 No espaço da biblioteca nascerá: outra sala de aula, ou um laboratório de informática ou algo que esteja mais na moda educacional.

Assim ninguém sentirá falta.