LITERATURA INFANTOJUVENIL


A SAGA PARA COMPRAR A COLEÇÃO ASSIM É SE LHE PARECE. SERÁ QUE VALEU O ESFORÇO?

A palavra saga, segundo Deonísio da Silva no seu livro A vida íntima das palavras, tem origem na palavra alemã sagen, dizer, contar. Pois eu vou contar a minha saga para comprar a Coleção Assim é se lhe parece. Aqui uso saga também no outro sentido apresentado pelo mesmo autor no mesmo livro e no mesmo verbete: “narrativas cheias de peripécias [...]”.

Preciso contar que a minha saga extrapolou os limites da minha cidade (Londrina). Melhor dizendo ultrapassou os limites do meu Estado (Paraná).

Desde fevereiro de 2010, quando coloquei na minha coluna Os 33 melhores livros de cada ano, iniciei a busca dessa coleção que é formada de seis títulos: volume 1 - Vou ali e volto já, volume 2 - Nem assim e nem assado, volume 3 – Cropas ou praus?, volume 4 - Se faísca, ofusca, volume 5 - Chamuscou, não queimou e volume 6 - Quem acorda, sonha.

Primeiramente tentei comprá-la em três livrarias de Londrina. Consegui apenas um dos títulos. Essas livrarias tentaram localizar os demais títulos em distribuidoras na capital (Curitiba), mas não conseguiram. Fui a Bienal Internacional do Livro em São Paulo e os livros estavam num stand, mas apenas para demonstração. Fui à livraria Cultura na Avenida Paulista, não havia no estoque, a moça até ofereceu para encomendar, mas eu só ficaria em São Paulo naquele dia e, portanto seria inviável.

Esqueci de contar que naquele stand em que os livros estavam apenas para demonstração, um simpático vendedor (que não perguntei o nome) me levou para conversar com o Sérgio da editora Ediouro. Sérgio me passou o número do telefone da PlanetBooks garantindo que se o pessoal não tivesse, saberia onde eu conseguiria comprar.

Cheguei de São Paulo e ainda fiz mais uma tentativa via site da editora Ediouro, mas não consegui descobrir se os livros estavam esgotados ou não. Alguns títulos a resposta era que existiam, outros o resultado era o silêncio frio do computador. Mandei e-mail e recebi resposta de que conseguiria comprar nas melhores livrarias. O discurso parece bonito, mas não é bem assim... Dá para questionar se a Livraria Cultura na Paulista em São Paulo está entre as melhores?

Quase vencida pelo cansaço e um pouco descrente liguei para o Edaury da PlanetBook e ele falou que o Sérgio (aquele que eu conheci lá na Bienal) já havia avisado que eu iria ligar e isso facilitou a conversa o que me deixou muito feliz!

Fiquei mais feliz ainda quando a Rosane da PlanetBooks me ligou dizendo que já estava com os meus desejados livros em suas mãos. Paguei e em poucos dias recebi os cinco títulos da coleção que faltavam. Aproveitei e comprei alguns títulos da mesma coleção em formato audiolivro.

Depois de todo esse esforço (que valeu a pena!), descobri que há outra possibilidade de ter acesso a essa coleção: fazendo o download no site da editora Ediouro. E é deste site que eu retirei a seguinte orientação.

Este audiolivro será entregue através de “download”, ou seja, você deverá baixar o arquivo MP3 com cada faixa do audiolivro. O audiolivro estará disponível para “download” em até 1 dia útil a partir da data de confirmação do pagamento [R$9,90]. Para efetuar o “download” do arquivo, isto é, para baixá-lo, basta acessar o link abaixo, clicar sobre o nome do produto e seguir as instruções na tela:

http://www.lojassingular.com.br/downloadable/customer/products.

Você poderá baixar seu audiolivro até 3 vezes.

Qualquer dúvida, favor entrar em contato conosco através do SAC:
contato@lojasingular.com.br
- Pirataria é crime.

 

Apesar de gostar do objeto livro com seus cheiros, barulhos, cores... Penso que é muito legal tantas possibilidades de acesso à leitura.

Assim, li com os olhos e li com os ouvidos as minhas aquisições e curiosa acabei descobrindo no site da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) que esta coleção ganhou vários prêmios, entre eles: em 1994, o Prêmio Ofélia Fontes; o Melhor Projeto Editorial; Melhor na Categoria Infantil, sendo Altamente Recomendado pela FNLIJ e em 1997 o Prêmio Monteiro Lobato da União Brasileira de Escritores, nos quesitos: projeto gráfico, texto e ilustração.

Para deixar você leitor um pouco mais curioso(a), mas sem desvelar todos os conteúdos, a seguir farei um resumo de cada livro, antes, porém preciso contar que ele é composto de três histórias, cada uma escrita por uma autora, ora Angela Carneiro, ora Lia Neiva, ora Sylvia Orthof. As três histórias em cada volume acontecem uma independente da outra, porém entrelaçadas. Explico melhor: cada história é uma história, mas os personagens invadem a história da outra autora, sem complementar a história, mas tornando cada história, única e inédita. Isso possibilita ao leitor vislumbrar a narrativa de uma nova e curiosa perspectiva. Isso é um quebra cabeça? Um labirinto? Pra mim é um jogo de fiar. Um jogo realizado por três fiandeiras, tecelãs de mãos maravilhosas.

 

CHAMUSCOU, NÃO QUEIMOU

Primeira história – O dragão e a princesa (Angela Carneiro)

A princesa Marinalva era cheia de vontades, um pouco geniosa e isso afastava todos os seus pretendentes. Como ela não quis casar com o bruxo Belzabum, ele a transportou para a caverna de um horroroso e temido dragão. Chegando lá este dragão se apaixona por ela e... dizem que “acabaram vivendo felizes para sempre!”

Segunda história – Dragonando (Lia Neiva)

Dragonando um agitado dragão resolveu se casar com a princesa Marinalva, feliz com esse acontecimento a sua prima salamandra foi lhe dar as suas felicitações, mas ao encontrar o primo percebeu que sua mulher “não era lá grande coisa”. Ela era geniosa, rude e rabugenta, então a prima salamandra resolve arrumar um jeito de “livrá-lo dela”. Como será?

Terceira história – Maga Orthófia cantadeira (Sylvia Orthof)

A princesa Marinalva se apaixona por um dragão e aos poucos foi ficando verde e feia parecida com ele, mas depois se cansa dele e se apaixona por um sapo e vai ficando parecida com ele. Depois encontra um bode e vira cabra Abracadabra! E depois...

 

CROPAS OU PRAUS?

Primeira história – O cavaleiro desmantelado (Lia Neiva)

Havia dois reinos inimigos (Cropas e Praus), que brigavam pelas riquezas do Bosque Sombrio. Um dia os reis escolheram para combater pelos seus respectivos reinos dois cidadãos que na infância haviam sido, em segredo, amigos. No momento da luta, eles se reconheceram e ficaram muito felizes por se reencontrarem. Como na infância eles juntos iam muito a este Bosque, revela-se a eles que a riqueza que lá existe é um grande pomar de maçãs. Com isso acaba a competição e todos (e os cidadãos dos dois reinos) se deliciaram comendo muita fruta.

Segunda história – O bosque sombrio (Angela Carneiro)

O rei de Cropas contratou o sábio Astolfo para resolver todos os problemas do Reino, entre eles a contenda da utilização das maçãs que estavam plantadas no Bosque Sombrio, pois o rei de Praus queria transformar esta fruta em geleia e o rei de Cropas em conserva. Cansado de enfrentar confusões criadas pelo rei o sábio desabafa: “Ah, cromo é duro ser sábio... [...] – Cromo eu queria ser lenhador!”

Terceira história – Frescólia, a dos olhos verdes (Sylvia Orthof)

Os reis de Cropas e Praus brigavam há muito anos pelas riquezas do Bosque Sombrio e nem sabiam que nesse Bosque morava uma serpente “[...] pacífica, romântica, de olhos verdes e pestanudos” chamada Frescólia que era apaixonada pelo sábio da corte de Cropas. Para proteger o Bosque Frescólia armou a seguinte situação: ofereceu à rainha e aos seus súditos várias maçãs bichadas. Que nojo! A rainha e o povo fugiram e assim, ela ficou sozinha com o sábio e lhe ofereceu uma maçã dizendo: “- Morda, Morda! Eu colhi esta maçã para você! [...] Sapientus mordeu a maçã e... virou um serpentão maravilhoso!”

 

NEM ASSIM NEM ASSADO

Primeira história – Brunilda e o príncipe encantado (Lia Neiva)

Quando Brunilda tinha 5 anos sua mãe contou para ela a história de sua tia Melafina e de seu príncipe desencantado (príncipe que fora transformado em um sapo e só despertou quando Melafina com medo do sapo pegar insolação, jogou-o no lago). Pensando nessa história Brunilda passa a cuidar carinhosamente dos cães, dos gatos, dois peixes etc. Um dia, pensando que um peixe poderia ser um príncipe ela o colocou numa piscina dentro do seu quarto. Quem sabe um dia um príncipe aparecesse como num encanto! Depois de muito tempo, ela se cansou da espera e chama o cozinheiro do castelo para transformar aquele peixe num bom prato.

Segunda história – O desencanto (Angela Carneiro)

A ama do castelo da princesa Brunilda estava cansada, pois com a mania que a menina tinha de salvar os animais, provocava uma sujeira danada (“é sujeira de coelho, pato, marreco, pintassilgo, avestruz, gato, cachorro, vaca etc."). Porém, um dia Brunilda exagera na sua decisão, e “[...] agora, na banheira de mármore real, lá está o peixão [...]”. Tempo depois, cansada de esperar a transformação, Brunilda manda cortar o peixe em mil pedaços, mas o príncipe não aparece.

Terceira história – Uma história apimentada (Sylvia Orthof)

A princesa Brunilda se apaixona por um peixe chamado Robalão, pensando que ele seja encantado e que um dia ele irá desencantar. Brunilda é persistente e fica constantemente ao lado de sua piscina de mármore, olhando para o Robalão. Certo dia ela se cansou e mandou cozinhar o peixe com muita pimenta-de-dendê. Mas exageraram na dose e Brunilda foi transformada em uma sapa que sai pulando até o mar e vira uma sereia. Uma sereia que canta muito bem e que continua com vontade de casar, pois ainda não encontrou o seu príncipe encantado.

 

QUEM ACORDA, SONHA

Primeira história – A fada que soluçava (Angela Carneiro)

Ludymilla sempre acorda disposta dos seus sonos que duravam 10 anos, mas um dia acordou com um soluço muito insistente. Junto com esse soluço veio uma onda de azar, seu chapéu entortou, a estrela de sua varinha de condão soltou-se e outras cositas... até que foi parar num bosque repleto de maçãs. “Daí por diante foi só desastre. Cada três soluços uma confusão!” Por causa disso o Conselho Universal das Fadas e Duendes resolveram expulsar Ludymilla do reino das fadas e ela ficou durante muitos anos presa por uma cerca de espinhos. E nesse lugar acabou adormecendo, até que Pedro Lenhador encontrou-a e se apaixonou por ela. Para salvá-la ele arrebentou com seu machado a cerca de espinhos. Deu lhe um beijo, mas ela não desencantou. O soluço dela passou para ele e os objetos ao seu redor começaram a entortar. Que confusão! Que sina! Até hoje ele está no Bosque ao lado de sua amada aguardando o seu despertar.

Segunda história – Era uma vez um soluço (Lia Neiva)

Um dia o duende Gotak acordou e o mundo estava totalmente modificado. Um soluço constante no ar estava tornando tudo desordenado. Numa assembleia os seres benfeitores da natureza decidiram localizar a origem desse soluço. Depois de muita procura encontraram Ludymilla dormindo e o lenhador soluçando ao seu lado. Os seres naturais pensam que devem eliminar este lenhador, mas a minúscula fada-parteira, chamada Mab toma outra decisão: adormece o lenhador e lhe dá doces visões de Ludymilla pois: “[...] No sossego deste sono, a natureza voltará ao que era antes. Os dois acordarão ao mesmo tempo e trocarão um longo beijo que sepultará os hic-hics para sempre. Viverão muito felizes, e nós também.”

Terceira história – O gnomo sinote e o treco na glote (Sylvia Orthof)

Essa história foi contada por um gnomo e ele disse mais ou menos assim: sou o gnomo Sinote um pouco desastrado, mas bem intencionado. “Durante muito tempo habitei a glote da fada Ludymilla!” Gostava muito de morar ali, pois Ludymilla é muito afinada, tem uma voz encantada, até que um dia a fada Rainha da Noite, por inveja, cuspiu uma estrela na direção de Ludymilla e esta estrela foi parar na glote da pequena fada que começou a soluçar. Além disso, perdeu sua capacidade de fazer mágica e por isso foi presa num bosque cheio de espinhos. Ela estava muito infeliz e para salvá-la dei um jeito de sair da glote. Depois disso me transformei em um lenhador chamado Pedro, me apaixonei por ela e a beijei. Nesse momento a estrela desprendeu de sua glote, ela voltou a ser feliz e “tem gente que diz que Ludymilla e eu estamos soluçando juntos...”

 

SE FAÍSCA, OFUSCA

Primeira história – A vingança de maligna (Lia Neiva)

Havia um rei com ideias diferentes que um dia morreu despencado de uma de suas invenções. No momento da morte diz ao seu filho: “- Se o destino te der uma filha, não escolha uma fada como madrinha. Odeio fadas e suas poeiras cintilantes. Coloque a criança sob a proteção de uma bruxa. É tão inteligente quanto e muito menos chata.” O pai rei chegou a sugerir que o filho escolhesse a bruxa Maligna, mas o filho não obedeceu. Sabendo disso Maligna resolve se vingar. Como as pessoas iam às festas envoltas em bolhas, que variavam de tamanho e brilho, de acordo com a condição social de cada um, a bruxa resolveu estourá-las, colocando as pessoas em situações constrangedoras. Assim aconteceu, a confusão foi tamanha que as paredes do castelo sucumbiram e isso foi bom para o pajem que assumiu o comando do castelo. Até que um dia...

Segunda história – Um estouro (Angela Carneiro)

Como na história anterior as pessoas iam às festas envoltas em bolhas. A Condessa de Roquefort, muito vaidosa, queria que a sua bolha fosse a mais brilhante, portanto exigiu que sua aia procurasse com urgência óleo de amêndoas e de girassol. O primeiro para passar na bolha e o segundo para beber. A ama procurou, mas não encontrou o óleo de amêndoa e para não levar bronca fez a seguinte troca: “[...] substituiu o óleo de amêndoa pelo girassol, que havia bastante, e, no lugar deste, colocou óleo de rícino.” Bom, você já deve estar imaginando que a Condessa teve uma grande dor de barriga e correu endoidecida na multidão e com isso sua bolha minguou.

Terceira história – Ora, bolhas! (Sylvia Orthof)

Quem narra essa história é uma bolha, que começa a narrativa informando que no convite real havia a indicação de que o traje a ser usado era: bolha a rigor. Essas bolhas variavam de acordo com a condição econômica do convidado, por exemplo: o ricos iam de bolhas especiais e enormes; o da classe média, deveriam ir com bolha média e os pobres com bolhas compradas nos brechós. No dia da festa a bruxa que ainda estava magoada com o filho do rei que não a escolheu para madrinha do neto do rei, pegou um espinho e estourou todas as bolhas que encontrou pela frente. Assim ela acabou com a festa e no castelo sobrou apenas o pajem que vira rei e... peraí, não vou contar o final porque ele é muito surpreendente! Oras bolas!

 

VOU ALI E VOLTO JÁ

Primeira história – O casamento de Romualdo (Lia Neiva)

O príncipe Romualdo precisa se casar, mas tinha dúvida de qual noiva escolher. Como era míope escolheu Docemel uma noiva que não era muito do agrado do rei, mas o rei aceitou porque queria outro herdeiro. A festa foi organizada, mas o rei esqueceu-se de convidar a bruxa do reino e ela preparou uma “[...] desforra para desgraçar o reino.” O que ela fez? Jogou sobre o rapaz o monstro da dúvida: “Caso ou não caso? Caso ou não caso?” Sabe o que ele resolveu? O príncipe resolveu fugir para bem longe. O pajem, que era muito esperto, convidou a perversa bruxa para uma festa e se regalou.

Segunda história – O estranho (Angela Carneiro)

Rosalva era uma jovem simples e que apaixonada pelo pajem do rei, almejava casar com ele. Os preparativos para o casamento do príncipe Romualdo com Docemel estava em andamento e a irmã de Rosalva, Artemiza, participava fazendo pães. De repente, o príncipe que estava em dúvida se desejava casar ou não, foge do castelo. Artemiza pensa que seu trabalho seria desperdiçado, mas Rosalva diz a ela: “Pode preparar os pães!”, pois o pajem me contou que: “[...] há muito tempo era o preferido do rei, pois na realidade, era ele o verdadeiro herdeiro do trono [...]” e eu vou me casar com ele.

Terceira história – Docemel (Sylvia Orthof)

Nessa história Sylvia Orthof dá a voz a Docemel para ela apresentar a sua versão. Docemel conta que quando estava a caminho do castelo para seu casamento comeu muitas coisas pela estrada e quando chegou ao castelo seu vestido já não cabia mais nela. Quando soube do sumiço do príncipe ficou ainda mais ansiosa e comeu as guloseimas do casamento. Como foi muito bem recebida pelo rei, foi ficando, pois resolveu aguardar a volta do príncipe. Isto só aconteceu quando ela já havia completado 79 anos e estava “gordamente enrugada”. Romualdo que agora usava óculos perguntou: “- Quem é esta imensamente linda enrugadona? – Eu sou Docemel, ó velho príncipe!” Os dois se casaram e nove meses depois nasceu o novo herdeiro (pela idade dos pais era um neto!). “Uma gracinha: nasceu de óculos!”

 

Agora preciso dizer que: Valeu o Esforço!

Inté! Vou ali e volto já!

 

Referências:

CARNEIRO, Angela; NEIVA, Lia; ORTHOF, Sylvia. Chamuscou, não queimou. São Paulo: Ediouro, 1995.

­­­­______. Quem acorda, sonha. São Paulo: Ediouro, 1994.

NEIVA, Lia; CARNEIRO, Angela; ORTHOF, Sylvia. Cropas ou praus? São Paulo: Ediouro, 2002.

______. Vou ali e volto já. São Paulo: Ediouro, 1996.

______. Nem assim nem assado. São Paulo: Ediouro, 1994.

______. Se faísca, ofusca. São Paulo: Ediouro, 1994.

SILVA, Deonísio da. A vida íntima das palavras. São Paulo: Arx, 2002. p.407


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SUELI BORTOLIN

Doutora e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP/ Marília. Professora do Departamento de Ciências da Informação do CECA/UEL - Ex-Presidente e Ex-Secretária da ONG Mundoquelê.